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Investigação do MP sobre leite adulterado chega ao Paraná

O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul deflagrou ontem a Operação Leite Compen$ado II, que investiga um esquema criminoso de adulteração do leite in natura com adição de água, ureia e formol que tinha como destino o Paraná. Foram cumpridos seis

Da Redação

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 Notícia da investigação sobre o leite fraudado ter chega ao Paraná preocupou ontem consumidores
Icone Camera Foto por Sergio Rodrigo
Notícia da investigação sobre o leite fraudado ter chega ao Paraná preocupou ontem consumidores
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.05.2013, 08:38:00 Editado em 27.04.2020, 20:29:51
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O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul deflagrou ontem a Operação Leite Compen$ado II, que investiga um esquema criminoso de adulteração do leite in natura com adição de água, ureia e formol que tinha como destino o Paraná. Foram cumpridos seis mandados de prisão e sete de busca e apreensão nos municípios de Rondinha, Boa Vista do Buricá e Horizontina (RS).

Segundo o MP, cerca de 113 mil litros de leite batizado eram transportados até a Agroindustrial Cooperativa Central (Confepar), que tem sede em Londrina. A empresa negou ontem que o leite batizado no Rio Grande do Sul tenha chegado ao Estado. Uma operação do Ministério Público gaúcho investiga a adulteração do produto por transportadores.

De acordo com o promotor Mauro Rockenbach, o leite transportado pelos investigados chegou até a Confepar. “Seguiam levando o leite gaúcho sabendo desde fevereiro que esse leite estava com restrição. O produto ia para Pato Branco”, disse. De acordo com a investigação, as transportadoras adulteraram pelo menos 120 mil litros de leite nos últimos três meses.
Ainda segundo o promotor, a Confepar foi advertida em 18 de fevereiro pelo Ministério da Agricultura para que todo o leite cru recebido de estabelecimentos que estavam com restrição no Rio Grande do Sul deveria, obrigatoriamente, ser destinado para a produção de derivados lácteos.

Em nota, a Confepar diz reiterar seu “repúdio a ações fraudulentas, como as citadas nas investigações do Ministério Público e reafirma que sempre cumpriu com rigor seus procedimentos e controles internos de qualidade”. Ainda segundo a empresa, o o leite apreendido no Rio Grande do Sul, na operação Leite Compen$ado, continua sob a responsabilidade do Ministério da Agricultura e nunca foi destinado para a unidade industrial.

IMPACTO - A notícia da investigação sobre o leite fraudado ter chega ao Paraná preocupou ontem consumidores e deve ter impacto imediato nas vendas de produtos das marcas ligadas à Confepar, como os leites Polly e Cativa que estão entre os mais consumidos na região, além da marca Líder, que é envazada no Paraná e também no Rio Grande do Sul.

Ilza Alves da Silva, gerente do Supermercado Alvorada, em Apucarana, conta que muitos consumidores trocaram produtos quando foram divulgadas as denúncias sobre o leite Líder. “Mesmo informando que os lotes não faziam parte dos fraudados, as pessoas optaram pela troca e a venda continua em queda. O mesmo deve ocorrer em relação ao Polly”, diz. Segundo ela, muitos consumidores estão substituindo o leite de caixinha pelo ‘barriga mole’, com medo de consumir leite adulterado.
No Cidade Canção, também de Apucarana, as vendas não tiveram tanto impacto com as notícias sobre o leite Líder. O gerente Leandro Zafalon diz que ainda não sabe qual será o reflexo em relação ao caso da Polly. No Verona, em Arapongas, o gerente Maurinei Nunes, diz que a venda do leite Líder não foi afetada. Sobre as novas denúncias, ele diz que ainda recebeu orientação sobre a possível retirada de lote das marca Polly e Cativa das gôndolas.

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