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Delegado suspeito de corrupção é preso pelo Gaeco em Apucarana

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizou ontem (9) megaoperação em Apucarana para combater esquema de corrupção envolvendo a cúpula da Polícia Civil de Apucarana, apontada como ‘facilitadora’ da pirataria. A ação, que

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.04.2013, 00:01:00 Editado em 27.04.2020, 20:31:44
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizou ontem (9) megaoperação em Apucarana para combater esquema de corrupção envolvendo a cúpula da Polícia Civil de Apucarana, apontada como ‘facilitadora’ da pirataria. A ação, que contou com a participação de diversos órgãos e mais de 130 agentes, resultou na prisão de 24 pessoas e no cumprimento de 46 mandados de busca e apreensão. Entre os presos estão um investigador, o superintendente da 17ª Subdivisão Policial (SDP) e o delegado chefe, Valdir Abrahão. Afastado cautelarmente do cargo na manhã de ontem, Abrahão foi preso no início da noite.

Valdir Abrahão e os outros dois policiais - o investigador Sebastião Vanderlei de Moraes e o superintendente Edson Sanches Antunes - são suspeitos de receber propina para fazer “vista grossa” à pirataria no município.

“As investigações indicam que policiais civis recebiam propina do sistema de pirataria capitaneado pelos empresários oferecendo cobertura para o exercício ilegal dessa atividade”, informa o promotor Cláudio Esteves, coordenador da operação. Segundo ele, o MP recebeu informações que um grupo de empresários envolvidos no esquema de falsificação era protegido através de “mensalidade” que pagavam aos policiais.

Após seis meses de investigações, o Gaeco conseguiu a expedição dos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em Apucarana, Londrina, Cambé e São Paulo . “O pagamento variava de acordo com o empresário ou conforme o policial que fazia a abordagem”, disse Esteves, informando que a propina era paga em dinheiro.
De acordo com a investigação, o esquema ocorre desde o ano passado.

Antes da operação, o MP pediu mandado de prisão preventiva em nome do delegado Valdir Abrahão, porém este foi negado pelo Judiciário por falta de “elementos suficientes”. Contudo, no final da tarde, com base em novas informações coletadas durante a ação e após depoimento de testemunhas, um novo mandado foi impetrado e concedido pela 2ª Vara Criminal de Apucarana.

A Polícia Civil já designou Ítalo César Sega,que estava em Jandaia do Sul, como o novo delegado-chefe de Apucarana.

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