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Diretoria do ‘Providência’ contesta laudo da Vigilância

O laudo da Vigilância Sanitária que veta a renovação da licença sanitária para o Hospital da Providência, em Apucarana, foi contestado ontem pela instituição. De acordo com a direção do hospital, cerca de 70% dos 133 itens apontados no relatório com

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.04.2013, 13:23:00 Editado em 27.04.2020, 20:32:06
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O laudo da Vigilância Sanitária que veta a renovação da licença sanitária para o Hospital da Providência, em Apucarana, foi contestado ontem pela instituição. De acordo com a direção do hospital, cerca de 70% dos 133 itens apontados no relatório como irregulares já foram solucionados. O “Providência” se comprometeu a entregar à Autarquia Municipal de Saúde um cronograma de ações para sanar os problemas restantes. O órgão municipal, por sua vez, se dispôs a fornecer uma licença provisória assim que os documentos forem entregues. Enquanto isso, o hospital funciona sem o documento, já que a última licença expedida venceu no domingo passado.

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Ontem pela manhã, o diretor técnico do hospital, Hugo Gnecco, concedeu uma entrevista coletiva afirmando que o “Providência” possui totais condições de fornecer um bom serviço. “O hospital tem boas condições de atendimento. Nós temos os nossos problemas, mas a direção do hospital está empenhada em resolvê-los. Através das orientações da Autarquia de Saúde e da Vigilância, nós resolveremos todos os nossos problemas dentro de um cronograma”.


Segundo ele, pelo menos 70% dos itens que foram apontados pelo laudo já foram solucionados. “A maioria dos itens eram administrativos, como rotinas que deveriam ser escritas, e que já foram providenciados. Itens que impediriam o hospital de receber a licença sanitária não existem aqui no Providência. Não somos perfeitos, mas temos muitos projetos e programas de melhorias que estão sendo implantados”.

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O Hospital Materno-Infantil é o que mais preocupa. “O Materno-Infantil possui muitos problemas estruturais. O prédio é velho e não é nosso, mas arrendado pela Prefeitura. Nós temos dificuldade em conseguir recursos para as reformas solicitadas. Para reorganizar o Materno-Infantil, são necessários milhões de reais. Nós não temos esse recurso disponível, então vamos fazendo as reformas de manutenção de acordo com a nossa capacidade”, ressalta Gnecco.
Ainda de acordo com o diretor técnico, a licença deverá ser expedida em breve. “O hospital não pode ficar sem licença. Os médicos não se sentem seguros em trabalhar em um hospital que não tem licença e o atendimento à população não pode parar. O maior prejudicado com isso seria a população”.


LICENÇA
Na tarde de ontem, a diretora geral do Providência, irmã Iracema Vujanski, se reuniu com o prefeito Beto Preto (PT) e com o secretário municipal de Saúde, Hélio Kissina.


Ela encaminhou ao município um ofício contestando o laudo da Vigilância Sanitária. Além do ofício, o hospital solicitou uma nova vistoria, ainda mais minuciosa, para que sejam constatadas as melhorias feitas na instituição. “Iremos avaliar a possibilidade de realizar essa nova vistoria”, disse o secretário de saúde.

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Kissina afirmou também que o Providência se comprometeu a enviar à Autarquia um cronograma e um plano de ações para sanar os problemas restantes. “A direção do hospital se mostrou bastante disposta a cumprir o cronograma e o plano de ações. Por isso, não vejo problema em emitirmos uma licença provisória”, declarou.


A licença deverá ter prazo de quatro meses e será emitida assim que a Autarquia receber a documentação. O secretário espera receber os documentos ainda nesta semana.

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