Voltado a abrigar crianças vítimas de problemas familiares, o Lar Sagrada Família, de Apucarana, passa por dificuldades. A entidade vive apenas de doações, que raramente alcançam a quantia necessária para custear as despesas e pagar a folha salarial dos profissionais que trabalham no local.
Atualmente, 26 crianças estão abrigadas no local, entre zero e 11 anos. O que todas elas têm em comum é o passado: seus pais possuem problemas, que vão desde o envolvimento com drogas e álcool, até violência doméstica.
“O intuito do Lar é abrigar a criança enquanto é feito um trabalho com toda a família. O objetivo é fazer com que a criança possa voltar para casa”, explica a presidente da entidade, Cristiane Lopes dos Reis.
A média mensal de doações é de R$ 6 mil, mas o valor é inconstante, segundo Cristiane. Ela afirma que a instituição possui apenas R$ 2 mil fixos, por conta do carnê de doações. O restante depende da boa ação das pessoas.
Recentemente, funcionários do Lar foram envolvidos em denúncias, que estão sendo investigadas pela Polícia Civil. Dois funcionários foram afastados, o que também ajudou a reduzir o número de doações, embora o atendimento tenha sido mantido.
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