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Caminhoneiros voltam a protestar em Apucarana

O movimento dos caminhoneiros voltou a ser realizado nesta terça-feira (31), em Apucarana. Os bloqueios, que ficaram concentrados no entroncamento entre a BR-376 e a Rodovia do Milho, aconteceram também ontem (30), na sexta-feira e no sábado, lotando a

Da Redação

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O movimento dos caminhoneiros voltou a ser realizado nesta terça-feira (31), em Apucarana
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O movimento dos caminhoneiros voltou a ser realizado nesta terça-feira (31), em Apucarana
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.07.2012, 14:27:00 Editado em 27.04.2020, 20:41:55
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O movimento dos caminhoneiros voltou a ser realizado nesta terça-feira (31), em Apucarana. Os bloqueios, que ficaram concentrados no entroncamento entre a BR-376 e a Rodovia do Milho, aconteceram também ontem (30), na sexta-feira e no sábado, lotando as marginais da rodovia e o estacionamento do Posto Kato (antigo Posto Catarina, na região oeste de Apucarana). Apenas os caminhões são impedidos de trafegar.


Apesar de as paralisações estarem ocorrendo sem grandes incidentes, na segunda-feira (30), o bloqueio dos caminhões chegou a ser suspenso por volta das 15 horas, após a discussão entre manifestantes e a esposa de um motorista. Para evitar mais tumulto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), pediu a liberação dos motoristas, que voltaram a ser parados das 16 horas até o final da tarde. A previsão dos representantes do movimento na região, que é liderado pelo Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Apucarana, é que as paralisações voltem a ser realizadas amanhã (1º).


Segundo o advogado Helton Andreotti Marques Dias, secretário do Sinditac de Apucarana, as paralisações devem continuar enquanto a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não sinalizar negociações com o setor.
No Estado, são realizados bloqueios em diversas regiões. Apesar de o movimento ter se intensificado, ainda não há informações de desabastecimento nos postos e nos supermercados de Apucarana. De acordo com Dias, caminhões com cargas vivas ou perecíveis estão sendo liberados.


O caminhoneiro Valmir José, 33 anos, de Pato Branco, parado no bloqueio em Apucarana, afirma que concorda com a paralisação. “Somente saí de casa por pressão da empresa. Acho que é preciso mais respeito com o caminhoneiro, que põe em risco a saúde e a própria vida, para não receber quase nada”, afirma.


Adilson Lopes Santana, motorista há 22 anos, também apoia o protesto da categoria. “Os caminhoneiros estão com o frete defasado há quase dez anos. Neste período não foi feito nada para melhorar as condições da categoria, que praticamente faz todo o transporte de cargas no País”, critica.


No Vale do Ivaí - Nesta terça-feira, 31 de julho, caminhoneiros decidiram interditar a pista para caminhões também no Posto Brasília em Jardim Alegre, na PR 466. O mesmo protesto aconteceu próximo ao Posto Garoto, em Lidianópolis. Também na PR 466 houve manifestação em Pitanga, no techo que liga com Manoel Ribas. Pouco após o meio dia, as pistas foram liberadas para aguardar uma negociação em Brasília.

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No Brasil - Na manhã de hoje, 31, a Rodovia Presidente Dutra tinha 17 quilômetros de lentidão na região sul fluminense no sentido Rio de Janeiro. Outro detalhe é que o protesto de caminhoneiros na Rodovia Presidente Dutra em Barra Mansa já prejudica a produção industrial da região Sul fluminense. As atividades da montadora PSA/Peugeot - Citroen estão paradas. Os funcionários não conseguem chegar ao local. O abastecimento de alimentos no Rio também está comprometido. A Ceasa disse que o preço de alimentos como batata, tomate e cenoura subiu.

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