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Para incentivar as vendas no setor de veículos a partir da queda nos preços, o Governo Federal lançou medida de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A proposta acendeu o ânimo dos consumidores para financiar um carro zero. Por trás da idéia governamental há, porém, um risco de aumento da inadimplência e de endividamento, caso não sejam tomados alguns cuidados. O coordenador do Procon Apucarana, advogado José Carlos Balan, alerta que carro não é investimento e sim gasto. “O primeiro passo é avaliar se existe capacidade de endividamento, ou seja, se a renda é suficiente para arcar com todas as despesas mensais: água, luz, telefone, alimentação, vestuário, além da prestação do carro e outros gastos relacionados, como combustível, seguro, revisões, licenciamento”, explica o advogado.
O segundo passo, completa Balan, é pesquisar preços entre as concessionárias e, se não puder pagar a vista, dê uma entrada em torno de 20% a 30% do valor do veículo e financie o restante com menor número de parcelas. “Contrato longo acarreta maior incidência de juros, mesmo com menor valor das prestações”, frisa o coordenador. O advogado argumenta ainda sobre a necessidade de realizar uma leitura atenta do contrato, principalmente quanto aos percentuais de juros e outras taxas incidentes e em caso de dúvidas questione o vendedor. “Não assine por impulso, evitando dores de cabeça futuras”, completa o coordenador, lembrando da necessidade de exigir uma cópia do documento no ato da assinatura.
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