Foto por Adriany Freitas/TNOnline
O Ministério Público Eleitoral (MPE) recomendou nesta quinta-feira (5) o indeferimento da candidatura de Maurílio dos Santos (Agir), ex-prefeito de Cambira, que tenta retornar ao cargo de chefe do Executivo municipal nas eleições deste ano. A recomendação foi baseada na alegada inelegibilidade do candidato por conta de uma condenação judicial.
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Em resposta à manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE), o ex-prefeito de Cambira, declarou ao TNOnline que ainda aguarda a sentença do juiz eleitoral, ressaltando que a decisão final ainda não foi proferida.
Maurílio explicou que o Ministério Público baseou seu pedido de indeferimento em um processo de 2016, quando ele ainda exercia o cargo de prefeito e foi condenado por injúria racial. O caso em questão, segundo Maurílio, envolveu uma situação durante uma partida de futebol, o que levou a uma condenação que ele afirma ter sido injusta. "É uma situação chata, mas infelizmente o Ministério Público se apegou a isso", comentou o ex-prefeito.
Ele destacou que, apesar da recomendação do MPE, ele já cumpriu todas as penalidades relacionadas a esse processo, que transitou em julgado em 2020, e que, conforme a Constituição Federal, seus direitos eleitorais deveriam ter sido restituídos. "Segundo a Constituição Federal, a partir da hora que eu cumpri com a punibilidade do processo, meus direitos eleitorais são restituídos", afirmou.
O ex-prefeito também afirmou que seus advogados já estão com a defesa pronta, aguardando no caso de uma sentença desfavorável para que possam tomar as providências legais cabíveis. "Não tenho nada a esconder, não devo nada para a Justiça, e estamos esperando a sentença do doutor Rogério (Rogério Tragibo de Campos, juiz eleitoral da Comarca de Apucarana) para os meus advogados já entrarem com a defesa, que está tudo dentro da lei, tudo certinho", disse Maurílio.
Maurílio também teve sua candidatura indeferida nas eleições de 2020, quando concorria ao cargo de vice-prefeito.
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