O juiz da 28ª Zona Eleitoral da Comarca de Apucarana, Rogério Tragibo de Campos, acatou pedido de abertura de uma ação de investigação formulado pelo Ministério Público Eleitoral contra o prefeito de Apucarana, Junior da Femac (MDB), e os candidatos a prefeito Rodrigo Recife (MDB) e vice Gentil Pereira (DC), da coligação “Apucarana Forte, Grande e no Caminho Certo”.
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A ação tem como base uma reunião em horário de expediente promovida pelo prefeito com secretários e servidores comissionados no dia 21 de agosto, na Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), ocasião em que ele teria supostamente usado a máquina pública em beneficio dos seus candidatos, segundo a denúncia feita por adversários.
O promotor eleitoral, Gustavo Marcel Fernandes Marinho, entendeu ter sido uma reunião política em pleno horário de expediente, prática vedada pela Legislação Eleitoral, resultando em abuso de poder político. Neste aspecto, o promotor pede a inelegibilidade do prefeito e subordinados, além de cassação de registro dos candidatos a prefeito e vice ou dos seus diplomas caso sejam eleitos,
Ao analisar o processo, o juiz entendeu que a ação preenche os requisitos legais e que as provas são suficientes para abertura e trâmite da ação de investigação eleitoral, que a partir de agora entra na fase de instrução. O juiz determinou que o cartório Eleitoral intime as testemunhas arroladas pelo Ministério Público para audiência.
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