Cerca de 90 agentes, entre policiais militares e membros da Guarda Municipal (GM), vão participar da operação de segurança envolvendo as eleições deste domingo (2) em Arapongas. Segundo o secretário municipal de Segurança, Paulo Sérgio Argati, além do patrulhamento nas vias públicas, o objetivo é que haja agentes de segurança em todos os locais de votação a fim de garantir a segurança dos eleitores e de todo o pessoal envolvido na condução do pleito.
“Nossa torcida é no sentido de que o espírito democrático impere, mais uma vez, e que o pleito transcorra sem maiores problemas em nosso município.
No entanto, se alguém tiver qualquer comportamento tentando tumultuar ou colocar em risco a integridade de outras pessoas, as forças de segurança estarão prontas para intervir imediatamente”, assinalou o secretário. Entre as solicitações passadas para as forças de segurança está a de auxiliar no cumprimento das alterações na Resolução 23.669, aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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No Artigo 116, ficou estabelecido que na cabine de votação é vedado à eleitora ou ao eleitor portar aparelho de telefonia celular, máquina fotográfica, filmadoras e equipamentos de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto, ainda que desligados. “Nós entendemos que isso já ficou bem claro, através de todos os meios de comunicação e que os eleitores vão colaborar”, acrescenta Argati.
Havendo recusa em entregar os equipamentos descritos, a eleitora ou o eleitor não serão autorizados a votar e a presidência da mesa receptora constará em ata os detalhes do ocorrido e acionará a força policial para adoção de providências necessárias, sem prejuízo de comunicação a juíza ou ao juízo eleitoral.
LEI SECA
As forças de segurança também vão fiscalizar a aplicação da chamada lei seca, através da qual ficam proibidos a venda e o consumo de bebida alcoólica no domingo, dia da eleição, no período das 8h às 18h. Cada estado tem autonomia própria para deliberar sobre este assunto, porém o Paraná está entre os que decidiram pela lei seca, juntamente com Acre, Amazonas, Ceará, Roraima, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Os Estados informaram que vão fiscalizar o descumprimento da Lei Seca. Quem não respeitar a proibição poderá ser preso em flagrante por desobediência e descumprimento de ordens da Justiça Eleitoral. Além do acompanhamento de toda a votação, as forças de segurança também estarão na rua durante as movimentações pós-apuração, a fim de coibir possíveis situações de abusos e conflitos.
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