Quem tem 44 anos de profissão de jornalista e 33 anos dedicados à política, disputando mais de 50 eleições, tem adversários, tem afetos e desafetos, mas respeito é bom e necessário.
Tentar calar com acusações falsas, tentar desvalorizar o currículo é um erro imperdoável.
Comecei minha carreira na TV Tibagi em 1975. Em 1979, com a mudança da Globo, me transferi para Londrina. Foram 10 anos de Jornalismo, onde tive o prazer de colocar dezenas de matérias no JN e cobrir três presidentes da República.
Em 84, fui convidado por produtoras de comerciais Globotec e Mikson para trabalhar com comerciais em São Paulo. Em dois anos seguidos, ganhei prêmio de melhor câmera de publicidade do Brasil.
Em meados de 1986, fui convidado para fazer a campanha de Álvaro Dias para governador de Estado, uma super vitória com mais de 70% dos votos, e nunca mais parei de fazer política. Até hoje sou assessor do senador.
Sempre participei de eleições e venci muitas; dois governos, oito para senado, dezenas de vitórias para deputado federal e estadual, assim como várias vitórias para prefeito e vereadores.
Em Apucarana, comecei em 1992, com uma super vitória de Valter Pegorer.
Foram sete eleições com cinco vitórias.
Vitórias memoráveis, como a da virada de João em 2008 e o recorde de 86% de Beto Preto em 2016, recorde este que dificilmente será batido.
Tive vitórias em Arapongas, Rolândia, Londrina, Tomazina, Almirante Tamandaré, Francisco Beltrão, Guarapuava e Curitiba. Também perdi. As vitórias me trouxeram alegrias e reconhecimento profissional. As derrotas, aprendizado.
Graças à Deus, em todas eleições, recebo diversas propostas de trabalho e consegui montar equipes memoráveis de profissionais competentes.
Já passei por tudo em eleição, vários confrontos, alguns civilizados, outros não, ameaças de morte, atentado a tiros em estúdio, muitas idas até a Polícia Federal por denúncias eleitorais, mas sempre tive força para enfrentar.
Trinta e três anos se passaram e ano que vem tem eleição, vou participar em várias cidades, mas não abro mão de fazer minha oitava eleição em Apucarana, minha cidade.
E como se diz na política, a gente entra pelos amigos e não sai pelos inimigos. Aprendi nestes anos que eleição é para profissional, não existe zebra.
Desculpem, meus amigos leitores, mas é preciso restabelecer a verdade.