Fundo eleitoral, a farra com os recursos públicos

Da Redação ·
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A eleição de 2018 foi a primeira financiada pelo fundo eleitoral, criado na minirreforma política de 2017. Custou a todos nós cerca de 1,7 bilhão de reais, distribuído aos partidos e repassados aos candidatos. 

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Com os recursos do fundo, os políticos bancaram seus cabos eleitorais, gente que arregimenta votos em suas regiões para vender a candidatos de outras localidades. São os picaretas dos votos: vendem o serviço de levar as candidaturas de outras cidades para seus redutos. 

Usando como desculpas a necessidade de armar estruturas para alavancar a candidatura, pedem recursos para montar equipes de apoios, alugar carros, comprar gasolina e fazer a famosa linguiçada. Só que, com raras exceções, ficam com grande parte do dinheiro para si próprios. O fundo eleitoral pode ter diminuído as chances de empreiteiras ávidas por obras públicas jorrarem dinheiro em campanhas, mas acabou gerando uma verdadeira farra com os recursos públicos que tem de ser revista em uma nova reforma politica.