O fluxo circular econômico atual impulsionado pela inovação, tende a cada dia mais a não ser o mesmo de antes, a inovação será a grande tendência que dará norte às modificações, com orientação para um desenvolvimento inovativo sustentável nos próximos anos. A grande diferença das nações que tenderão a sair na frente, são as que têm um aporte de inovações direcionadas para a melhoria da produção, para a melhoria da capacidade na educação, com foco em melhorias contínuas e na melhoria de seus recursos de capital humano; a capacidade de Pesquisa e Desenvolvimento instalada deve ser ativada a todo custo, para alcançar diversas áreas de crescimento e desenvolvimento do Parque Produtivo, com criatividade para avançar nos diversos setores que alcancem a economia circular como um todo.
Tem-se que incentivar as cadeias produtivas locais, visualizando quais são suas capacidades dinâmicas locais e, que se direcionem para a sustentabilidade do processo de desenvolvimento, como cidades e regiões sustentáveis. Estes devem ser o foco de inovação, crescimento e desenvolvimento econômico contínuo e sustentável. O processo de recuperação e geração de novos negócios deve focar seu apoio em direção às economias criativas e, na parte de agronegócio na recuperação de solos e de combate aos processos erosivos e de aspectos de melhoria da produtividade em máquinas e equipamentos.
Do lado da economia industrial, são necessários novos olhares direcionados para a indústria de alumínios e da reciclagem de grande massa de produtos e materiais reutilizáveis e, de todo tipo de indústria de eletromotores que passam pelo processo de reutilização de peças e equipamentos. Em grande medida, esses são setores que podem largamente colaborar com o processo de desenvolvimento sustentável e com a reutilização de materiais que minimizem impactos ao meio ambiente. A capacidade da Ciência, Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento nas Empresas e Setores Científicos, tende a percorrer esses segmentos produtivos com maior ênfase, além de estar fortemente presente no agronegócio, com vistas à criação e recriação da sustentabilidade, para redução e utilização de menos recursos naturais.
A visão de conservação da biodiversidade passa a ganhar cada vez mais força e envolve todas as instâncias, desde a parte de alimentação, a parte que envolve a indústria química, a que envolve a indústria de criação e recriação e, produtos de utilização pessoal e, a que envolve a preservação dos recursos naturais, com maior destaque para a água. A economia circular está presente em todos estes ambientes e microambientes. Todas as regiões produtivas da economia circular passam a envolver os novos padrões e parâmetros de consumo nas cidades e no campo. Começa-se a observar que o processo de inovação envolve a todos os segmentos e setores econômicos. A forma de como produzir e consumir envolve toda a economia circular e está fortemente atrelada aos aspectos de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento – I,P&D – na busca de novas soluções. Essas soluções impactarão fortemente a maneira com que as empresas desses setores passarão a atuar no mercado e os consumidores entenderão – com o tempo – e passarão a criar nova consciência de consumo, com redução de lixo, com a valorização e foco na preservação. A indústria está se refazendo a cada dia e os processos de inovação e tecnologia tenderão a se disseminar pela sociedade de forma mais acelerada e, a Inovação de produtos - do produtor ao consumidor - tende a ser repensada.
A Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento têm avançado fortemente, não somente sobre os problemas de bioplástico, mas em relação à sustentabilidade de todo ecossistema que produz e reproduz vida. Esta é a dinâmica empenhada nos países desenvolvidos e, os países subdesenvolvidos que não trilharem esses caminhos, estarão cada vez mais fadados a bolha do subdesenvolvimento e do retrocesso competitivo. A Inovação para a sustentabilidade deve percorrer todos os setores da economia circular, verificando e ampliando o volume de eficiência, para preservação e mapeamento de processos que dão suportes a todas as cadeias produtivas. Em contrapartida, os benefícios virão por meio da redução do carbono, da redução da poluição, com a consequente expansão dos meios de preservação de um ambiente sustentável nas cidades, microrregiões e regiões.
O modo de produção inovacionista deve ser orientado e dinamizado para a indução da reutilização e preservação e que envolva toda a economia circular, valorizando-se a produção, distribuição e consumo de reaproveitamento dos resíduos, para que estes sejam novamente reinseridos nas cadeias produtivas. A Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento tendem a cada vez mais a se ocupar, da materialização e desmaterialização dos produtos que se extinguem com seu consumo e de produtos que vão para reciclagem; de materiais de primeira e de segunda qualidade; da geração de um senso de responsabilidade para quem produz e para quem consome; e, da clareza quanto à performance desses produtos enquanto extensão de sua durabilidade.
O design para facilidade de desintegração dos produtos também precisa ser repensado. Isto é indicar uma gama de produtos de fácil desintegração e de reaproveitamento com menores durabilidades e, outros com maior extensão de durabilidade e de maior dificuldade de desintegração. A desmaterialização dos produtos passa a ser cada vez mais comum, para transformá-los em novos produtos desejados pelas demandas do fluxo circular. Isso impactará o mercado com novos produtos criados sob demandas, por outro lado isso gera a cada dia mais, uma grande economia da exploração de produtos naturais, o que, por sua vez, impactará na forma de vida e atuação das empresas, e na vida e atuação dos consumidores. Diante disso, cada material tem o seu princípio de contribuição ao processo de desenvolvimento sustentado da economia circular; tem seus atributos, suas características e faculdades próprias de evolução dentro do sistema; e tem seu poder de impacto em relação à Tecnologia da Inovação que dá coloração ao mercado e à sua contribuição para a produção e consumo conscientes.