Bastardos Inglórios: a ​vingança da judia 

Da Redação ·
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Bastardos Inglórios: a ​vingança da judia 
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Este filme é proibido para menores de 18 anos.


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“Eu tenho apenas uma pergunta. Quando você chegar lá na sua casa, General, eu imagino que você vai se desfazer desse seu belo uniforme da SS, não vai? É, foi o que eu pensei. E isso eu não posso aceitar. Então, eu vou te dar uma coisa que você não poderá tirar”.


Segunda Guerra Mundial. O Coronel da SS, Hans Landa, faz seu trabalho com maestria. O aproveitamento é tamanho que lhe rendeu um apelido: o Caçador de Judeus. Landa vai avançando, conforme a Alemanha segue em frente e, literalmente, caça, varre, extermina, todos os judeus que encontra em seu caminho. Ele os procura, ele os persegue, ele os encontra, não importa onde.

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(A judia Shosanna, interpretada pela atriz Mélaine Laurent, se passando por francesa em Paris. Foto: reprodução)

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Hans está atrás da última família da área, os Dreyfus. Ele os encontra, ele os mata. Shosanna, a filha mais velha, viu todos os seus familiares morrerem. Ela conseguiu escapar. Com o sangue de seus amados no corpo, a menina fugiu. Com lágrimas nos olhos, com o desespero assolando seu coração, ela correu até suas pernas doerem, seu pulmão queimar implorando por um resquício de ar. Shosanna estava na mira da arma de Landa.

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Talvez seu esforço fosse em vão. Mas não foi. Landa a deixou viver e seu destino foi traçado.


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(No filme, Brad Pitt encarna o Tenente Aldo Raine “O Apache”. Foto: Reprodução)


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Missão sem volta
O tenente Aldo “O Apache” Raine é encarregado de reunir soldados judeus para uma missão sem volta. Uma tarefa desesperada. Tudo para impedir, ou ao menos atrasar, os planos do Füher, Adolf Hitler. O objetivo? Matar o maior número de nazistas que conseguir. Sem misericórdia, sem clemência, sem dó. Às vezes, um ou outro era libertado para relatar ao Füher o que havia acontecido. 


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Este “homem de sorte” recebia dois “presentes”: continuar vivo e uma suástica, feita com faca, no meio da testa. Assim, todos podem saberão, para sempre, que aquele era um nazista. É claro que os mortos não ficavam de mãos abanando. Seu coro cabeludo era arrancado. Dessa forma, ficava mais “fácil” de saber quem os matou. A marca registrada dos bastardos.


Mas por trás desse plano suicida, havia um muito maior e mais bem elaborado: a operação Kino, que consistia em pôr fim à guerra. Como? Matando Hitler.

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Roteiro e direção
Dirigido e escrito por Quentin Tarantino, que possui em seu currículo Pulp Fiction, Cães de Aluguel, Kill Bill Volumes I e II e Django Livre, Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds) é um filme de ação/ficção/guerra norte-americano de 2008. 


O longa levou três prêmios pela mesma categoria, a de Melhor Ator Coadjuvante para Cristoph Waltz, o Oscar, o Globo de Ouro e o BAFTA. Realmente o ator mandou muito bem. O elenco conta com Brad Pitt, como Tenente Aldo Raine “O Apache”, Mélenie Laurent, como Shosanna Dreyfus/Emmanuelle Mimieux, Christoph Waltz, como Coronel Hans Landa, Michael Fessbender, como Tenente Archie Hicox, Eli Roth, como Sargento Donny Donowitz “O Urso Judeu”, Diane Kruger, como Bridget von Hammersmark, Daniel Brühl, como Frederik Zoller, Til Schweiger, como Sargento Hugo Stiglitz, Martin Wuttke, como Adolf Hitler e Sylvester Groth, como Joseph Goebbels.


Bastardos Inglórios é um filme, acima de tudo, de ficção. Tenha isso em mente quando for assisti-lo. O ponto forte do longa, com certeza, são seus diálogos, uma das assinaturas de Quentin, ao lado da atuação impecável de Cristoph Waltz.


Com personagens bem construídos, muita ação, tiroteios, um roteiro bem escrito, trilha sonora empolgante e uma ótima direção de fotografia fazem de Bastardos Inglórios um filme obrigatório não só para quem gosta do trabalho de Tarantino, mas para o amante do cinema. 


Au revoir!