Nascida no Espírito Santo, a empresária Aída Santos Assunção veio ainda na infância para Apucarana. Proprietária da Floricultura Flor & Arte, ela é a atual presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), foi uma das fundadoras da Câmara da Mulher e é referência no varejo.
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Sua trajetória profissional começou bem cedo. “Aos 12 anos, eu trabalhava na feira livre. Meu pai fabricava tachos e canecas, e eu era a vendedora da casa”, lembra.
Aída cursou contabilidade no Colégio Estadual Luiz Izidoro Cerávolo e, quando já possuía a floricultura, resolveu cursar design de interiores, se formando na Faculdade do Norte Novo de Apucarana (Facnopar).
Mãe da Angélica e do Ademilson e avó de um casal, ela e seu marido Ademilson Gomes da Silva começaram atuando no ramo de eventos na área da decoração. “Casamos uma boa parte do povo de Apucarana. Foram mais de 30 anos decorando casamentos e festas, meu marido e eu”, conta.
A floricultura foi aberta há mais de 30 anos e é uma referência na cidade. No entanto, Aída também é uma cidadã ativa na sociedade civil organizada e no voluntariado.
“O trabalho voluntário é uma das minhas grandes paixões. Hoje estou ligada a dez entidades, tanto na área do comércio, quanto na área social. Quando fazemos o trabalho voluntário, quem é mais ajudado é aquele que pratica”, destaca.
Ela participa de várias entidades que realizam trabalhos sociais. “Já estive à frente do Edhucca, Lar Sagrada Família, sou presidente do Sivana, do Naviap, Acia, diretora da Fecomércio, conselheira Sesc Paraná, são muitas entidades”, pontua.
Em 2021, a depressão tirou a vida de seu esposo, Ademilson Gomes da Silva. Por não ter conseguido ouvi-lo, nem dizer a ele o que ele precisava ouvir em sua aflição, Aída decidiu se aprofundar no tema da saúde mental e, junto de amigos, fundou o Núcleo de Atenção à Vida de Apucarana (Naviap).
“O Naviap eu abri em nome do meu esposo. Atendemos pessoas com depressão e tendência suicida com o método do Centro de Valorização à Vida (CVV)”, explica.
Trabalhando voluntariamente, ela busca ajudar as pessoas que estão sofrendo de depressão e apresentam tendências suicidas. “Lá eu trabalho com meu coração, pois eu busco ouvir aquilo que não consegui ouvir do meu esposo e falar aquilo que não consegui falar”, diz.
Os atendimentos do CVV em Apucarana contam com mais de 20 voluntários envolvidos. “Hoje fazemos em média 200 horas de atendimentos mensais, com 22 pessoas voluntárias. As ligações vêm de todo o Brasil”, pontua.
Ela se orgulha de fazer parte de um trabalho que integra uma rede de apoio nacional.
“O CVV atende mais de 7 mil ligações por dia em todo o Brasil. Nossa função é dar o apoio emocional a quem está sofrendo, pois atualmente são muitos os casos de problemas emocionais com as pessoas”, conta.
Nos 81 anos de Apucarana, Aída segue atuando na área comercial e social e afirma que pretende lutar cada vez mais pela cidade que ama.
“Eu sou apaixonada por Apucarana. Desde que chegamos aqui, acompanhamos todos os acontecimentos da cidade e desejamos que as coisas dêem sempre certo para a nossa população”, pondera.'
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Referência em Apucarana, Aída Assunção divide seu tempo entre o varejo e o trabalho social. Nascida no Espírito Santo, a empresária Aída Santos Assunção, vei... TNOnline TV
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