Regional Adapar de Ivaiporã reforça prevenção contra a gripe aviária

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 17/02/2023
O Paraná está utilizando medidas de biosseguridade, que  ajudam a evitar que as aves entrem em contato com algo que possa transportar o vírus

Após as notificações de gripe aviária na América do Sul desde outubro do ano passado na Colômbia, Peru, Equador, Chile e Venezuela e recentemente na Argentina e Uruguai, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), emitiu na sexta-feira (9) uma Nota Técnica para esclarecer sobre casos. O Paraná é o maior criador de frangos do país e responsável por mais de 40 % da exportação.  

Na região de Ivaiporã técnicos da Adapar vêm reforçando as orientações aos produtores e profissionais que atuam nas granjas.    

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Segundo a Anna Carolina Gonçalves Pena, fiscal de defesa agropecuária, da regional da Adapar, diz que a maior preocupação nesta época do ano é com o período migratório de aves silvestres, que vêm de outros países e podem trazer a doença.

 “Essa doença nunca foi registrada antes na América do Sul. É uma doença que afeta as aves silvestres, aves de fundo de quintal, que são de subsistência, ou comerciais. É uma questão, que está assustando porque está muito próximo. Foi descoberto agora um foco no Uruguai, a 180 quilômetros da fronteira com o Brasil”, relatou.  

Ainda segundo Anna Carolina, é uma doença que causa mortalidade acentuada nas aves.  “Podendo resultar em graves consequências para a saúde animal, para a economia e para o meio ambiente”.

Para evitar a entrada do vírus no país, o Paraná está utilizando medidas de biosseguridade, que  ajudam a evitar que as aves entrem em contato com algo que possa transportar o vírus.  “Os avicultores devem reforçar as medidas de biosseguridade; somente ter acesso ao aviário quem é próprio da produção das aves. Tem também que ser intensificado neste momento, limpeza, desinfecção dos veículos na entrada e saída dos aviários”, orientou.  

Anna Carolina, destacou ainda a importância de as pessoas estarem atentas a qualquer tipo de mortalidade acentuada no plantel, ou sinais respiratórios, nervosos e digestivos, “devem ser notificados junto à Adapar, e forma imediata”, completou.  

Outras medidas da Adapar 

A Adapar também vem realizando vigilância ativa nas propriedades rurais do Estado do Paraná, sejam em estabelecimentos comerciais de produção, reprodução e postura. Além disso, todas notificações recebidas de suspeitas são atendidas prioritariamente.

A Adapar tem ainda promovido a capacitação e o treinamento de profissionais em todas as Unidades Regionais do Estado, e conta com médicos veterinários com dedicação exclusiva e capacidade técnica elevada na área, para atendimento das questões sanitárias da cadeia avícola do Estado.