Região encerra ano epidemiológico com mais de 6 mil casos

Autor: Da Redação,
terça-feira, 14/07/2020
Região encerra ano epidemiológico com mais de 6 mil casos

A Secretaria da Saúde do Paraná finaliza o período sazonal 2019/2020 de monitoramento da dengue. O ano epidemiológico iniciado em julho do ano passado encerrou com 6.019 casos na área da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana e 22ª RS de Ivaiporã. O número é onze vezes (1.084%) maior que o período anterior, quando as duas regionais registraram 508 casos. O avanço da dengue foi um problema de caráter estadual. O estado fecha o ciclo de 12 meses com 227.724 casos e 177 óbitos confirmados pela doença. Em relação ao período anterior entre 2018/2019, o aumento no número de casos confirmados foi de quase 1000%, quando o total de casos confirmados foi de 21.017. Dos 399 municípios do Paraná, 244 estão em epidemia de dengue.

Em Apucarana, um dos municípios em epidemia, o boletim da Sesa divulgado nesta terça-feira soma 793 casos, um aumento de 428% em relação ao período anterior, quando foram 150 registros. Um dos primeiros municípios da região a registrar epidemia, Ivaiporã soma o maior número absoluto de casos: foram 1.453 pacientes diagnosticados. O município também registrou o único óbito da região pela doença: uma mulher de 37 anos que faleceu em abril.

Em Arapongas, um dos poucos municípios da região que não chegou ao índice epidêmico, o ano encerrou com 378 casos, treze vezes mais que no período anterior, quando foram registrados 12 diagnósticos.

PARANÁ

“A doença segue como uma das maiores preocupações do estado”, disse o secretário da Saúde do Paraná”, Beto Preto. “Mesmo com a pandemia do novo coronavírus o Governo do Paraná não baixou a guarda no combate à dengue; estamos finalizando mais um ciclo, mas o monitoramento e as ações seguem em todo estado; os números são altos, existe uma epidemia de dengue e por isso reforçamos nosso apelo para a que população fique atenta e participe deste combate. A dengue pode ser evitada com a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da doença;  pesquisas mostram que 90% dos focos estão nos domicílios e podem ser removidos prevenindo casos da doença e mortes”, afirmou Beto Preto.

Em relação aos óbitos por dengue o aumento em relação ao boletim do período anterior é de cerca de 80%. Entre 2018/2019 foram 22 óbitos e agora são 177 mortes provocadas por dengue.