Uma servidora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contratada para trabalhar no censo 2022, sofreu ameaças enquanto realizava seus serviços em uma via pública do município de Rio Branco do Ivaí, na região do Vale do Ivaí, Paraná.
Ela procurou a polícia, no último dia 29 de agosto, relatando que enquanto trabalhava na Rua Rio Solimões, foi abordada por um homem que em tom de ameaça, disse que “não queria ela em sua casa e caso ela fosse iria ter problemas. Que ele era bravo e que jogaria água na trabalhadora, agindo da forma que quisesse”.
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Ainda ameaçando a recenseadora, disse a ela que “perguntar para as pessoas se homem se relaciona com homem é crime”.
Ela registrou o boletim de ocorrências pelas ameaças, e informou que esse tipo de indagação, não existe na pesquisa.
Dificuldades na pesquisa
Em Apucarana, recenseadores do IBGE relatam uma série de dificuldades para realizar a coleta de dados na cidade. Os problemas vão desde atrasos de pagamento, problemas com o equipamento e hostilidade de moradores. Por isso, 10% dos contratados nos testes seletivos realizados até agora desistiram ou ainda não começaram ainda o trabalho na cidade.
Em todo o país, além do alto índice de taxa de recusa, os profissionais reclamam do atraso no pagamento. Até o momento, em menos de um mês de pesquisa, quase 7 mil profissionais do país abandonaram o cargo e não atuam mais no Censo deste ano. Saiba mais clicando aqui.
Colaboração: Blog do Berimbau