PCPR emite nota e atualiza informações sobre morte de Raimundinha

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 08/03/2024
Manifestação em frente a 54ª DRP

Na manhã de sexta-feira (8), mulheres do MST realizaram em Ivaiporã uma manifestação cobrando a solução do assassinato de Maria Raimunda Correia, de 70 anos, conhecida como Raimundinha, no Assentamento 8 de Abril, em Jardim Alegre. Após isso, a Polícia Civil de Ivaiporã divulgou nota atualizando as investigações sobre o caso.

O crime aconteceu em abril do ano passado e, desde então, a equipe da delegacia de Ivaiporã trabalha incessantemente para identificar o autor, diz a nota. 

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Até o momento, foram ouvidas 18 testemunhas e realizado 10 exames periciais, incluindo DNA, toxicologia, papiloscopia, exames veterinários nos animais que teriam mordido a vítima, exame de local de morte e exame de necropsia.

Ainda segundo a nota, apesar de todas as diligências realizadas, até o momento não há elementos seguros que apontem a autoria do crime. A investigação da Polícia Civil é técnica e não se baseia em achismos ou conjecturas.

Veja a nota na integra:

“Inicialmente a Polícia Civil parabeniza o movimento pela forma pacifica pela qual exerceu o direito constitucional de manifestação. Informa que representantes do movimento foram recebidos sendo apresentadas as conclusões investigativas já documentadas.

Esclarece que o caso sempre foi prioritário por ser tratar de crime contra a vida. No entanto, a       investigação é de elevada complexidade, sendo classificado como homicídio apenas após a realização de inúmeros exames periciais.

Ao todo foram ouvidas 18 testemunhas, 10 exames periciais foram realizados  incluindo DNA,     toxicologia, papiloscopia, exames veterinários nos animais que teriam mordido a vítima, exame de local de morte, exame de necropsia, dentre outros.

Apesar de todas as diligencias realizadas, até o presente momento, não há elementos seguros quanto a autoria delitiva.

É importante esclarecer que o trabalho investigativo da Polícia Civil é técnico não sendo baseado em achismos ou conjecturas. Em nenhuma hipótese o Delegado de Polícia pode representar por prisão ou outra medida cautelar sem que existam elementos seguros de autoria.

Dessa forma, a Polícia Civil informa que o caso segue em investigação estando aberta a receber informações que possam auxiliar no total esclarecimento do caso.”