Muitos idosos, mesmo sem as obrigações legais de voto, fazem questão de exercer seu direito nas urnas a cada eleição. Para eles, votar não é apenas uma escolha, mas um compromisso com o país, fruto de uma vida inteira de dedicação e envolvimento.
Em Ivaiporã, são vários os idosos que deram exemplo aos mais jovens, dentre eles, o senhor Lourenço Chelis, de 80 anos. “Desde que votei pela primeira vez aos dezoito anos, nunca falhei uma eleição. E, se estiver vivo na próxima, estarei aqui de novo”, afirmou ele, sorrindo ao lado da esposa, com quem compareceu à votação.
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Mesmo com dificuldades para caminhar, ele ressaltou: “As pernas não estão boas, mas isso não me incomoda. Vou continuar votando, enquanto der”.
Carlos Roberto Andrade, conhecido como Butiá, de 77 anos, também é um exemplo de determinação. Mesmo se recuperando de três cirurgias, ele compareceu ao local de votação sozinho. “Desde a primeira eleição do Maneco Rocha (Manoel Teodoro da Rocha), nunca deixei de votar em nenhuma eleição. Conheço todos os prefeitos. Mesmo sentindo um pouco de dor, eu venho porque é uma vontade que nasceu comigo, vem de pai, de avô. A gente tem que cumprir nossas obrigações. Isso é democracia verdadeira”.
Dona Juraci Gomes Tatibana, aos 90 anos, também fez questão de votar, embora já não tenha mais a obrigatoriedade de comparecer às urnas. “Desde que cheguei a Ivaiporã em 1958, nunca deixei de votar. Apesar da idade, ainda sou cidadã, tenho meu direito e faço questão de exercer”, contou ela.
Sua filha, a professora Isabel Silva, conhecida como Bezinha, admira a força de vontade da mãe. “Ela é uma mulher dinâmica, sabe para quem quer votar. Às vezes eu tento influenciá-la, mas ela é decidida. Fala que tem o candidato dela e vai votar nele. É uma cidadã consciente”.
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