Falsa enfermeira da vacina é presa por golpe do PIX na região

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 12/12/2022
A mulher foi conduzida para a Delegacia de Polícia Civil, de Marilândia do Sul, e está à disposição da justiça

Após desviar ampolas de vacinas contra Covid-19, a falsa enfermeira de Apucarana, no norte do Paraná, foi presa novamente nesta segunda-feira (12), em Rio Bom pela Polícia Militar (PM). Desta vez, o crime cometido foi estelionato através do famoso golpe do PIX. A mulher foi conduzida para a Delegacia de Polícia Civil, de Marilândia do Sul, e está à disposição da justiça. 

"A mulher foi levada de Rio Bom para Marilândia por estar aplicando golpes do PIX. Ela estava comprando mercadorias, roupas e joias em Apucarana e Califórnia, alegando para a vítima que faria o pagamento através de um PIX programado. No entanto, não realizava a transferência do dinheiro. Apesar de ela estar hospedada em um hotel de Califórnia, a encontramos na casa de uma colega em Rio Bom", explica o sargento Eloy, da PM. 

Desvio de vacinas 

A Polícia Civil, de Apucarana, no norte do Estado do Paraná, apreendeu no dia 15 de maio de 2021 ampolas de vacinas contra Covid-19 na casa de uma falsa enfermeira suspeita de ter desviado o material de rede pública de saúde para vender as doses a pessoas que não fazem parte do público alvo da campanha. Na casa da mulher, que se apresenta como técnica em enfermagem, foram apreendidos também carteirinhas de vacinação, celulares e seringas. 

A mulher foi presa e encaminhada a 17 Subdivisão Policial de Apucarana. O mandado de busca e apreensão na casa da detida atende a pedido do Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria de Justiça, que abriu investigação após receber denúncia do vereador Lucas Leugi. A mulher trabalhou como voluntária na campanha de vacinação contra covid-19 até ser afastada após ser alvo das denúncias.

O vereador apresentou indícios que apontam que a falsa enfermeira teria atuado como voluntária para desviar vacinas contra a Covid-19 para revendê-las. Há informações, ainda não confirmadas pela Polícia Civil, de áudios e troca de mensagens em aplicativos onde a detida oferecia a vacina.