Com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância de respeitar e valorizar as mulheres, foi realizado nesta quarta-feira (16) em Ivaiporã o ato público “Justiça Pela Paz em Casa”. O ato ocorreu na Praça Manoel Teodoro da Rocha e, após a manifestação das autoridades, voluntários de diversas entidades realizaram panfletagem nos sinaleiros orientando a população .
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O ato faz parte da Semana Nacional da Justiça Pela Paz em Casa e conta com a participação do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), Secretaria Municipal de Assistência Social, Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Conselho das Comunidades, Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Científica.
A juíza da Vara Criminal, Família e Sucessões, Infância e Juventude da Comarca de Ivaiporã, Adriana Marques dos Santos, participou do mobilização e reforçou o convite para comunidade. "A missão não é só das forças de segurança. Por isso, precisamos estar unidos”.
Segundo Jair Burato, presidente do Conseg, trabalhar com prevenção e educação, antes da repressão, é o caminho para a diminuição da violência. “A gente precisa viver em paz. Todos os dias nos noticiários são muitos casos de violência e atrocidades contra mulher e precisamos conscientizar as mulheres que precisam denunciar. Não pode esperar que vire um caso trágico para vir à tona a violência que vinha sendo submetida”.
Ainda segundo Jair Burato, além do ato público, serão realizadas novas panfletagens nos semáforos e palestras de conscientização nas escolas.
PROCURADORIA DA MULHER
A vereadora Gertrudes Bernardy também participou do ato e afirmou que o legislativo também se estrutura para atuar na casa. “Ainda existe um machismo muito forte na nossa sociedade. Estamos nos mobilizando para que tenhamos um ambiente seguro para as mulheres. Está sendo formado o Conselho da Mulher e em breve nós teremos a Procuradoria da Mulher na Câmara de Vereadores para que elas possam ter um atendimento adequado que merecem”, diz.
A ideia também dos participantes é que seja instalada comarca uma casa para acolhimento das mulheres que sofreram violência, com equipe capacitada e sensibilizada sobre a questão da violência de gênero.