O capitão Wallacy Araújo, do 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Apucarana, concedeu uma entrevista coletiva neste domingo (18) após o menino Arthur de Lima, de 2 anos, ser resgatado com vida em Cambira. A criança ficou mais de 40 horas desaparecida em uma área de mata fechada.
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O bombeiro contou como foi o momento que o garoto foi localizado. "De acordo com relatos da equipe que encontrou essa criança, ela chorou ao ver água. E essa era nossa maior preocupação, apesar de que a gente sabe do risco de ser mordido por um animal silvestre, de ter alguma queda, a gente estava esperando que não tivesse nenhum trauma, mas a desidratação em decorrência do tempo percorrido desde o início do desaparecimento era o fator que mais nos preocupava", disse o capitão.
No total, de acordo com o bombeiro, atuaram no resgate mais de 130 pessoas: 38 militares do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec); 17 bombeiros do 11º GB; 8 militares do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost); 12 policiais civis da 17ª Subdivisão Policial; 4 agentes da Guarnição de Busca; 30 policiais militares; 30 voluntários civis; e 5 agentes da Defesa Civil de Jandaia do Sul.
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Segundo o capitão, um morador da região e três bombeiros que estavam como voluntários acharam o menino. "Nesse momento, havia três militares que eram voluntários aqui do quartel dos bombeiros de Apucarana, que estavam de folga, e quiseram participar dessas buscas, e também um vizinho da região, um civil, que acabou avistando e todos ali abordaram a criança e deram todo o suporte inicial", contou.
O bombeiro ressaltou que Arthur deixou rastros com pegadas, o que acabou facilitando as equipes de buscas. "[A criança] foi encontrada em uma área rural, praticamente numa divisa entre essa propriedade e a vizinha. Em termos de raio, ela foi encontrada a cerca de 500 metros do ponto inicial, mas já no dia de ontem, havia pegadas a 800 metros. Ou seja, ele não seguiu um caminho linear. Algo bastante importante foram as pegadas do pezinho dele. Ali, havia fortes indícios por onde ele teria passado", explicou.