Dois agricultores do Vale do Ivaí vencem prêmio "Orgulho da Terra"

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 07/11/2024
A diversidade de culturas e as condições climáticas favoráveis contribuem para uma produção robusta ao longo do ano no Paraná

O Prêmio Orgulho da Terra vai ser entregue neste ano a 19 agricultores paranaenses - um de Jandaia do Sul e outro de Grandes Rios, no Vale do Ivaí - que aplicam no dia a dia boas práticas para construir uma agricultura sustentável do ponto de vista ambiental, social e econômico. Em sua quarta edição, o prêmio movimenta mais uma vez milhares de empreendedores do agronegócio em todo o Paraná, além de técnicos que se dedicam à extensão rural e que conhecem como ninguém os desafios e as vitórias do setor. A novidade deste ano é a inclusão da Hortifruticultura.

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Produtores de todas as regiões do Estado, a maioria da agricultura familiar, vêm a Curitiba no dia 12 de novembro para uma festa que vai reunir cerca de 200 convidados, na sede do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná. Veja a lista dos ganhadores abaixo

Os premiados foram escolhidos por uma comissão formada por representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), do Sistema Federação da Agricultura do Paraná (FAEP-SENAR-PR), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Fetaep). Eles escolheram entre 60 nomes indicados os mais representativos em cada segmento da agropecuária.

Desde a primeira edição, em 2021, três instituições parceiras somam força e conhecimento para promover o Prêmio Orgulho da Terra: Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Iapar-Emater PR), o Sistema Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) e o Grupo Ric, que lançou a iniciativa e anualmente organiza a seleção e premiação dos produtores que mais se destacam. 

Para o diretor-presidente do IDR-Paraná, Richard Golba, o Prêmio Orgulho da Terra valoriza a sustentabilidade na agricultura. “As adversidades climáticas são cada vez mais frequentes. Excesso de chuvas ou secas prolongadas atrapalham a agricultura do País. Em muitas situações as ações humanas prejudicam o planeta. Mas o produtor rural consciente sabe fazer do jeito certo e produzir com responsabilidade ambiental. Ao premiarmos estes agricultores estamos mostrando o quanto isso é possível e incentivando que, cada vez mais, produtores adotem as boas práticas que aliam lucratividade e sustentabilidade”, afirma.

O Orgulho da Terra também tem papel fundamental ao valorizar a organização dos produtores em cooperativas, que têm papel fundamental no fortalecimento das comunidades, promovendo o desenvolvimento econômico e social de forma coletiva, destaca José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar. “Nos sentimos privilegiados em poder fazer parte desta iniciativa importante para o agronegócio paranaense.”

Por meio das quatro emissoras da RICtv Record e das oito emissoras da rádio Jovem Pan FM e Jovem Pan News, além de seus portais de notícias e redes sociais, o Grupo Ric dá visibilidade ao trabalho desenvolvido nas propriedades premiadas.

“Estamos mostrando o trabalho e a vida de pessoas que nunca teriam oportunidades de serem vistas. Elas estão lá no fundão de uma estradinha, comprometidas com a qualidade do alimento que produzem. São exemplos para todos os outros produtores e isso nos orgulha muito”, conta o jornalista Sérgio Mendes. Editor-chefe do programa Ric Rural, que vai ao ar aos domingos, ele percorre centenas de quilômetros a cada ano, para produzir as reportagens sobre os homenageados, disseminando as melhores práticas do campo paranaense.

Destacar o trabalho bem feito e seus autores é uma das missões do jornalismo feito pelo Grupo Ric, que busca resultados para a sociedade, observa seu presidente, Leonardo Petrelli. “Temos visto uma mobilização inédita da classe produtora paranaense, que tem tanto a oferecer em bons exemplos e práticas para o agronegócio brasileiro. O Prêmio Orgulho da Terra certamente contribui para isso.” 

Elisangela Nepomuceno Zaha, de Jandaia do Sul, venceu na categoria Agroindústria. Já Janaína Assad da Rocha, de Grandes Rios, venceu na categoria café.  

HORTIFRUTI – A hortifruticultura desempenha um papel significativo no Paraná em várias dimensões, e por isso foi incluída neste ano entre as categorias do Prêmio Orgulho da Terra. Em volume, o Estado é um dos principais produtores de hortifrutícolas no Brasil, destacando-se especialmente na produção de frutas como laranja, banana, maçã e uva, além de hortaliças como tomate, batata, cenoura e cebola.

A diversidade de culturas e as condições climáticas favoráveis contribuem para uma produção robusta ao longo do ano. No resultado econômico, a hortifruticultura representa uma parcela significativa do PIB agrícola do Paraná, gerando renda e riqueza para a economia do estado. As exportações de produtos hortifrutícolas também são importantes, contribuindo para o saldo da balança comercial e para a entrada de divisas no País.

No que diz respeito a famílias produtoras, a atividade hortifrutícola no Paraná envolve um grande número de pessoas, tanto em pequenas propriedades familiares quanto em grandes empresas agrícolas. Essa diversidade na escala de produção contribui para a geração de empregos diretos e indiretos no campo e nas áreas relacionadas, como transporte, embalagem e comercialização.

Além desses aspectos econômicos, a hortifruticultura no Paraná também desempenha um papel crucial na segurança alimentar da população local e nacional, fornecendo alimentos frescos e saudáveis para o consumo interno e exportação, promovendo assim o desenvolvimento sustentável e a valorização do agronegócio regional.

Confira a lista de vencedores do Prêmio Orgulho da Terra 2024:

Assistidos pelos profissionais do IDR-Paraná

  1. Agricultura Orgânica – Josiane Maximiliano da Silva, de Santo Antônio da Platina. Técnico Responsável: Edilene Ferrari
  2. Agroindústria – Elisangela Nepomuceno Zaha, de Jandaia do Sul. Técnico Responsável: Adilson Dias Novaes
  3. Bovinocultura de Corte – Pedro Luiz Balestieri, de Santo Antônio do Caiuá - Terra Rica. Técnico Responsável: Erni Limberger
  4. Bovinocultura de Leite – Lívia Trevisan, de Jaguapitã. Técnico Responsável: Rubens Lopes da Silva
  5. Café – Janaína Assad da Rocha, de Grandes Rios. Técnico Responsável: Natália Duarte Vettor
  6. Erva Mate – Luiz Eduardo Sokolowski, de Mallet. Técnico Responsável: Nadine Woruby Santos
  7. Feijão – Romildo Vasata, de Pato Branco. Técnico Responsável: Vilmar Grando
  8. Hortifruti – Emerson Bento Conca, de Marialva. Técnico Responsável: Ailton Poppi
  9. Inclusão Social – Leandra Aparecida Lourenço, de General Carneiro. Técnico Responsável: Anderson Martendal
  10. Mulheres no Agro – Vanessa Luiza de Mendonça Buccioli, de Bela Vista do Paraíso. Técnico Responsável: Rosilene Buss Gonçalves
  11. Sericicultura – Paulo Pereira de Oliveira, de Astorga. Técnico Responsável: Solange Cristina Canesin de Oliveira
  12. Sucessão Familiar – Luiz Carlos Moreto, de Manoel Ribas. Técnico Responsável: Thiago Moraes de Oliveira
  13. Tecnologia – Carlos Henrique Kruger, de Guarapuava. Técnico Responsável: Marcelo Barba Bellettini
  14. Turismo Rural – Nelson Shussumu Tamura, de Marialva. Técnico Responsável: Ailton Rojas Poppi

    Produtores ligados ao Sistema Ocepar

  15. Suínos – Adriano Trenke, da Coopavel
  16. Piscicultura – Marcia Cristina Ecco, da C. Vale
  17. Soja e Milho – José Yamanaka, da Cooperativa Integrada
  18. Bovinocultura de Leite – Mário Sossella Filho, da Cooperativa Lar
  19. Aves – Jacenir Silva, da Coopavel