O Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir) reconduziu a atual diretoria para mais uma gestão de dois anos (2023/2024) sob presidência do prefeito de Mauá da Serra, Hermes Wicthoff. A única mudança na diretoria foi a saída do prefeito de Cambira, Emerson Toledo, para a entrada de Ademar Rejani, prefeito de Marumbi e ex-presidente do consórcio, na vice-presidência.
A diretoria do Cisvir ainda tem o tesoureiro, que é o prefeito Aquiles Takeda, de Marilândia do Sul, e o primeiro secretário, Moacir Andreola, prefeito de Novo Itacolomi. A reeleição foi definida na manhã desta sexta-feira, na sede do Cisvir em Apucarana. O consórcio tem 18 municípios e presta serviços de média e alta complexidade.
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Hermes Wicthoff diz que a atual gestão trouxe avanços nos serviços prestados. Para ele, apesar de 2021 ter sido marcado pela pandemia, já em 22 houve retomada de atividades, quando o consórcio ampliou a quantidade e a qualidade dos serviços prestados. “Nós aumentamos o número de consultas, de exames e de pequenas cirurgias. Nossos atendimentos, todos, superaram os volumes dos anos anteriores. Por isso, estamos muito felizes”, afirmou o prefeito de Mauá da Serra.
O presidente do Cisvir também destacou a conclusão do prédio do consórdio, um investimento de quase R$ 3,8 milhões, a partir de recursos do governo do Estado e de uma contrapartida da prefeitura de Apucarana. “Tivemos apoio do governador Ratinho Júnior e do Secretário de Saúde, Beto Preto, para consolidarmos esses avanços. Juntos, os dezoito prefeitos, construímos isso. E está pronto”, disse, lembrando que a inauguração deve ocorrer já no começo do ano.
Embora tenha recém concluído o prédio e esteja articulando a inauguração, Wicthoff informa que os prefeitos do consórcio já estão articulando uma nova ampliação, com a construção de mais duas salas para pequenas cirurgias. “Avançamos, as coisas melhoraram muito e vão melhorar ainda mais”, disse.
O consórcio também articula levar mais uma extensão, agora para a cidade de Faxinal, para atendimento das populações da cidade e dos municípios vizinhos, como Mauá da Serra, Grandes Rios e Rosário do Ivaí, de forma a reduzir os deslocamentos mais longos para atendimento. O Cisvir já tem uma extensão que funciona em Arapongas.
O prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, por sua vez, destaca que há poucos anos o Cisvir “era apenas uma salinha”, relembrando o início acanhado do consórcio. “Mas hoje tem estrutura digna par atender, com qualidade, todo o Vale do Ivaí e tem atendimento em várias cidades, através de clínicas credenciadas”, assinala. O prefeito de Apucarana lembra que o Cisvir é o maior prestador de serviços de média e alta complexidade em saúde na região. “O Cisvir é muito importante. E é fundamental que todos saibam que a maior parte dos recursos do Cisvir, são aportes feitos pelos próprios municípios. As prefeituras colocam, mês a mês, recursos próprios para manter os serviços do Cisvir. E 30% dos recursos usados vêm do SUS”, destaca.
“Temos muitos planos e projetos para o Consórcio. Apucarana é parceira do Cisvir e teremos novas ampliações. Muita coisa boa vai acontecer. Temos o apoio de todos os prefeitos, do governador Ratinho Júnior e do ex-prefeito e secretário da Saúde do Estado, Beto Preto, agora nosso deputado federal”, ressalta.
SAÍDA DE ARAPONGAS
O presidente reconduzido para mais dois anos de gestão, Hermes Wicthoff também afirmou que a diretoria do consórcio espera que o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, reveja a posição e permaneça como membro do Cisvir. “A gente procura trabalhar com companheirismo e união. Nosso intuito é o de unir, é levar para a população o melhor atendimento. Espero que Arapongas reconsidere a ideia de sair e fique conosco. Espero que possamos conversar, como já fizemos há dois anos, e que possamos avançar, melhorar serviços e seguir, juntos, avançando coletivamente”, disse.
O prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, também se manifestou sobre a possibilidade de Arapongas deixar o Cisvir. “Eu sempre fui e sempre serei pela união. Seja na prefeitura, na Amuvi ou no Cisvir, sempre atuo pela união. Até porque, entendo que a divisão só paralisa as coisas. É a união que faz acontecer, é o caminho. Então, temos que lutar para manter a unidade e assim avançarmos mais, de forma a melhorar para todos”, disse.