Cartão Comida Boa vai beneficiar mais de 3 mil famílias

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 15/12/2021
Cartão Comida Boa vai beneficiar mais de 3 mil famílias

Mais de 3 mil famílias serão beneficiadas pelo programa estadual de transferência de renda, Cartão Comida Boa, em 13 municípios da área de abrangência do Escritório Regional da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) de Apucarana.

A previsão é que o pagamento comece a ser efetuado no fim deste mês. O benefício passou a ser permanente e vai injetar pelo menos R$ 246,6 mil mensais na economia regional. 

O programa será custeado com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOP) com repasse de R$ 80 por mês.

“O programa surge em um momento em que as famílias em vulnerabilidade social estão necessitando ainda mais de um aporte financeiro”, afirma a chefe do escritório regional da Sejuf, Marcia Sousa. 

De acordo com ela, estima-se que o público que teria direito ao Programa Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família) chega a um total de 544.130 mil famílias no Paraná. São mais de 134 mil famílias desassistidas, com 118,9 mil na fila de espera pelo auxílio do Governo Federal. Marcia ressalta que o Cartão Comida Boa vai atingir justamente essa parcela da sociedade que não recebe nenhum tipo de auxílio. Segundo ela, inicialmente 90 mil famílias serão beneficiadas no Paraná.

O programa utiliza como base de dados para o cadastramento o CadÙnico, e base de dados dos beneficiários do Programa Auxílio Brasil. 

“Importante salientar que essas famílias não precisam fazer cadastramento, pois já estão inscritas no programa”, reitera. 

O pagamento será feito por meio de cartões físicos que terão créditos no valor do benefício.

IMPACTO NO COMÉRCIO

O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Wanderlei Faganello, avalia que o programa também vai impulsionar as vendas comércio local. Somente em Apucarana, serão injetados mensalmente mais de R$ 90 mil.

“Se esse dinheiro ficar dentro da cidade, em mercearias, mercados, no comércio dos bairros, a renda será melhor distribuída. Se for analisar, R$ 80 parece pouco, mas para quem não tem nada, qualquer ajuda vale muito”, comenta.