Médico de Cid Moreira revela causa da morte do apresentador

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 03/10/2024
Ele estava com 97 anos e ficou internado por 29 dias em um hospital na região serrana do Rio de Janeiro

A morte do apresentador Cid Moreira aconteceu na manhã desta quinta-feira, 3. Ele estava com 97 anos e ficou internado por 29 dias em um hospital na região serrana do Rio de Janeiro. De acordo com a equipe médica, ele faleceu em decorrência da falência múltipla de órgãos em decorrência de outros problemas de saúde.

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No programa Encontro, da Globo, um dos médicos que cuidou dele, o Dr. Nélio Gomes Jr, explicou o que aconteceu com Cid Moreira. Ele contou que o apresentador foi internado com um quadro de infecção no local da diálise que fazia por conta de uma insuficiência renal crônica. Durante o período acamado, ele teve trombose, pneumonia e desgaste natural do corpo. Com isso, o quadro dele se agravou e ele faleceu por causa da falência de múltiplos órgãos.

"O Cid chegou pra gente no dia 4 de setembro. Ele fez 97 anos, é uma idade bastante avançada. Ele chegou com um quadro - ele fazia diálise em casa, tinha um quadro de insuficiente renal crônica - para mais conforto para ele em casa. Ele apresentou um quadro de infecção por conta da diálise prolongada, já estava há três anos fazendo. Associada com uma infecção urinária. E veio para o hospital. Ele ja tinha um certo grau de atrofia muscular. Teve trombose venosa dos membros e ficou no leito por mais tempo. Um paciente de 97 anos que fica mais tempo acamado, com complicações de uma trombose, peritonite e agoniza esse quadro. E ele sempre se torna um paciente mais grave. Para cuidados mais intensivos, ele veio para a unidade coronariana. Foi um tratamento multidisciplinar”, contou o médico.

E completou: "Ele persistiu com diálise internado. Isso acaba levando a um desgaste natural do organismo. O uso de antibióticos, várias mudanças de antibióticos, e uma atrofia muscular importante. Um desgaste natural do organismo, fica um pouco desnutrido. Ele fez nutrição interal e teve nutrição parenteral. Ele teve todo o acolhimento perante todas as complicações que poderia ter. Ele evoluiu para a falência de múltiplos órgãos e a gente perde esse controle final. Ele teve muita dignidade no tratamento final. Com a cabeça boa todos os dias. Ele é um ícone”.

Com informações: Revista Caras