O confinamento do BBB24 tem causado sintomas sérios em Yasmin Brunet, que já confessou estar tendo problemas para lidar com sua compulsão alimentar. Depois de passar algumas semanas entre a xepa e a cozinha VIP, a modelo tem descontado sua ansiedade na comida e até mesmo no cigarro.
Em entrevista, o psicólogo Alexander Bez avaliou a postura da sister e garantiu que estar presa dentro do reality pode piorar os sintomas da condição neuropsicológica, provocada por estresse e ansiedade. "Toda compulsão, quando não tratada, piora consideravelmente", afirma o especialista.
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"Porque elas [a compulsão] são, essencialmente, 'acumulativas', podendo piorar não só no momento atual, mas também no futuro, tanto nessa vertente quanto em outra apresentação de compulsão", completa.
Alexander conta que geralmente o transtorno é tratado através de medicamentos conhecidos como ansiolíticos, mas o caso de Yasmin não pode ser o suficiente. Para o psicólogo, estar confinado e não ter válvulas de escape é algo que não ajuda.
"O tipo de estresse da casa é o pior tipo, pois ele vem simultaneamente tanto do meio externo quanto do próprio meio interno. Uma vez que a pessoa está ali em plena situação de confinamento, ela migrou de um vício para uma compulsão, características de padrões repetitivos, adicionando mais tempero ainda negativo à sua condição pré-existente. Como fazer psicoterapia não é uma possibilidade, ela deveria, ao menos, estar tomando a medicação ansiolítica para diminuir os impulsos compulsivos que surgiram da ligação associativa entre a ansiedade e o estresse", avalia.
Nos últimos dias, Yasmin tem dado diversos indícios que não tem suportado a situação. Em meio às limitações da Xepa, ela questiona a falta de alimentos para ela, que é vegana e tem síndrome do intestino irritado, o que diminui ainda mais as opções de comida.
Segundo Alexander, pessoas que têm compulsão precisam ter acompanhamento e perceber certos sinais que surgem durante a rotina, para evitar que os sintomas acabem aumentando gradativamente. No entanto, ele garante que existe cura para o problema de saúde que ainda é bastante comum entre os brasileiros.
"O tratamento clássico é psicoterapia e medicação ansiolítica. No entanto, em alguns casos, há a necessidade de complementar com antidepressivos e, às vezes, com outras substâncias medicamentosas", afirma.
Fonte: Revista Caras