O cantor sertanejo Gusttavo Lima teve um mandado de prisão expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, na segunda-feira (23). A decisão foi tomada no contexto da Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro relacionado à exploração de jogos do bicho e jogos de azar, a mesma que terminou com a prisão da influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra.
O 'embaixador', como é chamado pelos fãs, entrou na lista de procurados pela polícia.
Apesar do pedido de prisão preventiva, a agenda do cantor está "cheia" para os próximos dias. Ele tem marcado uma série de shows no mês de outubro, e dois deles ocorrem nas maiores cidades do norte paranaense: em Londrina e Maringá.
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Segundo a agenda do artista, a primeira apresentação está prevista para ocorrer no dia 4 de outubro em Maringá. O show, produzido por uma empresa terceirizada, deve ocorrer no Pavilhão Azul do Parque de Exposições.
Os ingressos já estão à venda e podem ser encontrados nos valores de R$ 140 a R$ 1.500, a depender do setor.
No dia seguinte, 5 de outubro, véspera das eleições, o show acontece em Londrina. Gusttavo Lima se apresentará na Sociedade Rural do Paraná.
Ambos os eventos estão previstos para ocorrer às 20h.
Conforme a empresa responsável pela venda dos ingressos, o sertanejo possui, no total, seis apresentações agendadas para ocorrer em outubro. Inclusive, duas delas são no exterior.
Prisão decretada
O cantor é investigado na Operação Integration, que foi responsável pelo pedido de prisão da influenciadora e advogada Deolane Bezerra. A operação investiga suposta lavagem de dinheiro envolvendo casas de apostas (bets).
Segundo a reportagem da Folha, o processo corre em segredo de Justiça. A magistrada acatou pedido feito pela Polícia Civil de Pernambuco. O Ministério Público (MP) de Pernambuco foi contra a prisão na sexta-feira (20) e defendeu outras medidas cautelares.
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A empresa Balada Eventos, que tem Gusttavo Lima como um dos seus sócios, teve R$ 200 milhões bloqueados pela Justiça. Ainda segundo a Folha, um avião pertencente a Gusttavo Lima, foi adquirido pelo dono de uma casa de apostas, segundo a investigação.
Em nota, os advogados da empresa Balada Eventos e do cantor negaram qualquer irregularidade.