Milhares de andorinhas voltaram a migrar para a Apucarana e adotar as árvores da área central da cidade como moradia, principalmente na Praça Interventor Manoel Ribas (Praça do Redondo).
De acordo com zoologistas, elas vieram para fugir do frio nos Estados Unidos (EUA) e Canadá e agora causam transtornos a transeuntes.
Devido as fezes que são deixadas pelas aves, a cada dia, o mau cheiro está ficando insuportável na Praça do Redondo. As andorinhas chegam em revoada todos os dias ao por do sol, e passam à noite na rede elétrica e também nos postes e antenas de televisão.
Os moradores e comerciantes do centro de Apucarana querem ajuda da administração municipal, para que resolva o problema junto ao Ibama, pois não se pode tomar uma atitude, devido as leis ambientais.
Os comeciantes apelam às autoridades competentes para que solucionem esse problema que está a cada dia ficando mais sério. Todos os dias, as calçadas dos locais onde as andorinhas dormem,amanhecem todas sujas de fezes.
HIGIENIZAÇÃO - A Prefeitura Municipal de Apucarana já determinou a lavagem diária das calçadas para evitar o mau cheiro.
Segundo especialista no assunto, as fezes desse tipo de pássaros podem causar várias doenças quando em excesso em um determinado local, e é o que vem ocorrendo na rua.
A população admira as revoadas nos finais das tardes, mas não pode esquecer o perigo que representam as vezes das aves como vetores de transmisssão de doenças.
PROPOSTA - O secretário do Meio Ambiente do Município de Apucarana, João Batista Beltrame, o Joba, já se posicionou contra uma possível matança das andorinhas. A minha proposta é reforçar a iluminação, que atrai as andorinhas, na região do Lago Jaboti para que as aves migrem no começo da noite do Rendondo para aquela região da cidade, explicou Joba.
A ESPÉCIE - Ave passeriforme da família dos hirundinídeos, com diversas espécies registradas no Brasil. Notável pela agilidade com que captura insetos no ar.
Notáveis pelas acrobacias que executam em grupo, as andorinhas são rigorosamente insetívoras e consta que capturam no ar até abelhas e vespas. No estômago de um exemplar coletado em Minas Gerais, verificou-se a existência de 402 insetos, pertencentes a mais de vinte famílias.
Andorinha é a denominação geral que se dá a várias espécies de pássaros da família dos hirundinídeos. Possuem em geral o bico curto, mas largo e chato, indício de perfeita adaptação à captura de insetos em vôo. De modo geral seu colorido é azul-metálico ou pardacento no lado superior; a parte ventral de muitas espécies é branca ou, mais raramente, com ornatos avermelhados. A andorinha é ave migratória; algumas espécies nidificam na América do Norte e passam o inverno no Brasil.
As andorinhas voam contra o vento e realizam longos vôos planados para pegar insetos. Dormem nos beirais dos telhados ou em fendas diversas. Algumas espécies constroem ninhos de estrume ou barro, dando-lhes grande resistência com o acréscimo de sua própria saliva. Outras nidificam em galhos ocos ou em buracos em pedras ou barrancos, nos quais escavam galerias.
Os ovos, brancos, são chocados pelo casal, que dorme junto no ninho, fato incomum entre as aves. A incubação dura 15 dias em média. Os pais se revezam na alimentação dos filhotes, que começam a abandonar o ninho com cerca de um mês de vida. Após a reprodução, todas as espécies vistas no sul do Brasil, mas não todos os indivíduos, empreendem extensas migrações, dirigindo-se para o norte à procura de alimentação mais farta. A maior espécie do Brasil, entre as 14 de ocorrência já registrada, é a andorinha-grande (Progne chalybea), de cauda bifurcada, que mede 19,5cm e pesa 43g. Azul por cima, tem o peito castanho-cinzento, ladeado também de azul. Uma das menores, e das mais comu