Aquecedor solar está em exposição em Apucarana

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 17/03/2011
Aquecedor solar está em exposição na Sematur

A Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Apucarana montou e manterá em exposição, em sua sede, um aquecedor solar feito de garrafas pet e de caixinhas tetra pak. O objetivo, segundo o secretário da pasta, João Batista Beltrame (Joba) é divulgar a tecnologia e proporcionar a educação ambiental, mostrando à população como é possível economizar energia elétrica através da reciclagem de materiais que antes teriam como destino o lixo.

Segundo Beltrame, “para famílias pequenas, e em casas com espaço onde bate sol continuamente, uma célula simples do aquecedor solar é suficiente para até quatro pessoas tomarem banho quente, sem ter que usar a energia elétrica, a não ser em dias muito frios ou quando o Sol não aparece. Mas quando tem bastante Sol, o aquecedor resolve o problema do chuveiro”, disse.

A montagem do aparelho é bastante simples e o custo, pequeno. Cada célula do aquecedor solar usa, em média, cem garrafas pet (de refrigerante 2 litros) e estima-se que o custo total não ultrapasse R$100,00. “Ele não tem segredo nenhum. Deve-se separar as pets, geralmente transparentes, e as caixinhas de tetra pak. As caixinhas são colocadas dentro das pets e usa-se um sistema de encanamentos. São pequenas barras de canos muito simples. O segredo está ai, em como a água passa por dentro dessas placas e sai aquecida. É uma coisa muito simples, mas que funciona e economiza energia”, frisa o secretário.

Os interessados em aprender a montar o aquecedor solar devem procurar a Secretaria de Meio Ambiente e Turismo, que fica na Rua Lapa, 324. Os telefones para obter mais informações são: 3423-0142 ou 3424-2633. “Nós iremos dar as orientações de como fazer e, se preciso for, até mesmo ajudar a montar o aquecedor”, garante Beltrame.

“O objetivo é que o aquecedor solar fique exposto na Secretaria o ano todo, esperando que as pessoas cooperem e não depredem, porque ele é sensível, material bem simples de ser danificado. A gente espera que seja um exemplo de busca, de procura de alternativas de energias limpas e eficientes. Acho que as tecnologias existirem e não podem ficar fechadas para especialistas ou apenas nas exposições de feiras. Eu acho que elas têm que ser para o público, para quem estiver interessado. O que a gente quer é divulgar o conhecimento, a tecnologia e obviamente substituir a energia elétrica por energias limpas, no caso aqui a solar”, conclui.