São João do Ivaí terá R$ 2,35 mi em saneamento

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 28/10/2010
Rede vai possibilitar 586 ligações prediais, atendendo a 1.671 habitantes

O município de São João do Ivaí, no Vale do Ivaí, está recebendo o serviço de esgotamento sanitário, que entra em operação ainda este ano. Com investimentos de R$ 2,35 milhões, liberados pela Caixa (FGTS), foi construída uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) à margem esquerda do Rio Macaquinho e implantados 12,5 Km de rede coletora de esgoto.
 

A rede vai possibilitar 586 ligações prediais, atendendo a 1.671 habitantes, o que representa 21% da população urbana. A ETE conta também com sete leitos de secagem do lodo do esgoto. Dessa forma, o lodo será aproveitado na agricultura, uma parceria da Sanepar com a Emater.
 

Segundo o gerente da Sanepar da Unidade Regional de Apucarana, Antônio Mauro de Souza, esses investimentos significam melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. “A missão da Sanepar é levar saúde e qualidade de vida à população, e isso nós fazemos ao levar água tratada e ao realizar a coleta e tratamento de esgoto”, ressalta.
 

De acordo com o gerente, a meta da Sanepar é elevar gradativamente o índice de atendimento com rede coletora até chegar a 65% da população de São João do Ivaí, como recomenda a Organização Mundial de Saúde. “A ETE foi construída já preparada para receber ampliação e atender esse crescimento e a Sanepar está buscando recursos para isso”, afirma.
 

O prefeito de São João do Ivaí, Clóvis Bernini Júnior, afirma que esta obra é relevante justamente por se tratar de saúde pública. “Existem dados que comprovam que propiciar saneamento básico significa redução de várias doenças, principalmente as que afetam as crianças”, destacou.
 

Segundo Bernini, os moradores beneficiados com a rede coletora já estão providenciando as ligações. “Nossa expectativa agora é de que em breve a Sanepar traga mais investimentos para ampliar esse benefício ao restante da população. O governo do Estado e a Sanepar têm sido sensíveis a essa demanda. É assim que se melhoram os índices de desenvolvimento humano”, concluiu.