Ivaiporã e Godoy Moreira fazem uso do Malathion para controlar epidemia de dengue

Autor: Da Redação,
domingo, 02/02/2020
Agentes realizam a pulverização do inseticida Malathion . (Fotos: Redes Sociais)

Nesta semana a Secretaria de Estado de Saúde (SESA) iniciou a entrega do inseticida Malathion às prefeituras. A nuvem de fumaça do inseticida espalhada pelas ruas e residências mata o mosquito adulto transmissor da dengue. 

No Vale do Ivaí, os municípios de Ivaiporã e  Godoy Moreira, ambos em situação de epidemia de dengue iniciaram na sexta-feira (31), os trabalhos de pulverização através de bombas costais. Para os próximos dias deve chegar nos municípios, o caminhão com o equipamento fumacê da SESA que também vai ajudar no trabalho de controle da doença. 

Foto por Reprodução

Desde maio de 2019, o Ministério da Saúde, órgão que distribui nacionalmente o inseticida estava com falta do produto, devido uma grande quantidade de produtos vencidos e com problemas de qualidade em razão de alterações químicas em sua formulação.  

Claudeney Martins, secretário de saúde de Ivaiporã destaca que a pulverização do inseticida será de grande ajuda para o município. “Trabalhamos na sexta-feira, e n e daqui para a frente em todos os locais prioritários respeitando os índices de incidência de dengue serão pulverizados. Acredito que com a aplicação do inseticida, a velocidade deste gráfico de epidemia comece a diminuir rapidamente”. 

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Para esta semana há expectativa da chegada do caminhão com o equipamento fumacê da SESA. “Conversamos com o pessoal da SESA em Curitiba, e entre terça e quarta-feira já estará disponibilizado para a cidade o caminhão do fumacê, que é especifico para este serviço, com pessoal treinado e homologado”, disse Martins. 

O secretário destaca ainda, que a pulverização com o Malathion é apenas uma parte da prevenção, já que o inseticida tem sua aplicabilidade na eliminação da fase adulta do mosquito. Segundo ele, é necessário que a população faça sua parte para a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti. 

“A população tem que nos ajudar combatendo os criadouros, eliminando água parada que fica nas calhas, nos vasos de flores, enfim, em todos os recipientes que pode ser propício a instalação dos criadouros. Para erradicar o problema também temos que atacar as larvas que estão justamente dentro dos quintais e terrenos baldios, e sem o auxílio e o apoio da população a gente não resolve o problema definitivamente”, destacou Martins.