Ex-prefeito de Astorga, filho, nora e agentes públicos são investigados por enriquecimento ilícito

Autor: Da Redação,
terça-feira, 05/11/2019
Arquimedes Ziroldo e a defesa do filho dele negam as acusações e disseram que a ação foi desnecessária, arbitrária e as investigações baseadas em ilações.

Treze mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelo Ministério Público (MP) em imóveis do ex-prefeito de Astorga, Arquimedes Ziroldo, do filho e da nora dele, e de agentes públicos, suspeitos de enriquecimento ilícito. Arquimedes Ziroldo e a defesa do filho dele negam as acusações e disseram que a ação foi desnecessária, arbitrária e as investigações baseadas em ilações. 

A investigação é um desdobramento de uma operação realizada pela promotoria no início de setembro que prendeu o ex-prefeito Arquimedes Ziroldo, o filho Daniel Ziroldo e a nora Luciana Ribeiros. Atualmente, os três respondem a uma ação penal em liberdade. As investigações apontaram a formação de uma organização criminosa que atuava na constituição de empresas para fraudar licitações realizadas pelo Consórcio intermunicipal com sede em Astorga (Cindepar).

A segunda fase foi deflagrada, pois segundo a promotoria surgiram informações de que Arquimedes Ziroldo foi prefeito de Astorga, entre 2012 e 2017, ele constituiu empresas em nomes de terceiros e adquiriu imóveis em uma área que, posteriormente, foi incorporada ao município.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas do ex-prefeito, do filho e da nora de Ziroldo, em escritórios de contabilidade que pertencem ao filho do ex-prefeito e nas residências de três ex-secretários municipais e de ex-diretor de uma secretaria.

A Justiça ainda determinou a suspensão das atividades de duas empresas envolvidas no esquema, o afastamento de dois agentes públicos e proibiu que o filho ou a nora de Arquimedes Ziroldo constituam novas empresas ou passem essas funções para outras pessoas.