Polícia Civil conclui inquérito sobre morte em Jardim Alegre

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 14/08/2019
Delegado da 54ª DRP  Aldair da Silva Oliveira (Foto: Ivan Maldonado)

A 54ª Delegacia Regional da Polícia Civil  (54ª DRP) de Ivaiporã concluiu nesta quarta-feira (14), o inquérito policial que investigou a morte Wellington Hereman Dela Torres, 39 anos. Há 10 dias, ele foi encontrado caído com ferimentos em um terreno baldio, na Rua Projetada no conjunto habitacional José Pachulski, em Jardim Alegre. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital Municipal, mas não resistiu.    O suspeito  Edivaldo Pedro da Silva, 36 anos está sendo indiciado por homicídio doloso (com intenção de matar), com duas qualificadoras, e por motivo fútil e sem que se tenha dado à vítima qualquer chance de defesa 

Conforme o delegado da 54ª DRP, Aldair da Silva Oliveira, o inquérito se iniciou com o auto de prisão em flagrante, na mesma noite do homicídio. Inicialmente o suspeito foi autuado pelo crime de lesão corporal seguida de morte. “Até porque na situação flagrancial, a autoridade tem que decidir muito rápido a vista dos elementos que são trazidos, e não se pode cometer nenhum excesso”. 

No entanto, na condução do inquérito policial, através de testemunhas, levantamento do local e analise do laudo de exame necroscópico, a capitulação jurídica foi modificada para homicídio doloso “Os elementos que nós juntamos no inquérito é inequívoco de que houve sim o dolo de morte, ele foi agredido com múltiplas agressões que produziu a morte do Wellington”.

A polícia acredita que a motivação do crime seja por conta de uma rixa antiga. “A princípio se alegou que seria por conta de uma pipa que a vítima estava empinando. Mas, já havia uma desavença anterior e nos parece que isso foi só o pretexto para Edivaldo desencadear a ação delituosa”. 

As circunstâncias do socorro também estão sendo apuradas pela Polícia Civil.  “Temos informações, que se foi impedido no local que se chamasse socorro à vítima. Isso é confirmado pelo fato que quem socorreu foram os familiares, quando normalmente em outras situações, o mais natural é se chamar o Corpo de Bombeiros ou o SAMU”. 

Edivaldo permanece preso preventivamente por conta dos indícios criminais. Ele também já tem passagens pela polícia e deve responder ao processo na carceragem da delegacia.