A Polícia Civil informou que recebeu os áudios e as conversas dos pais de Eduarda Shigematsu, garota de 11 anos, que estava desaparecida, mas foi encontrada morta em Rolândia.
As conversas mostram como foram os dias após o desaparecimento da menina. Os arquivos foram entregues à Polícia Civil pela mãe de Eduarda, Jéssica Pires.
Em um dos áudios, que Ricardo mandou para Jéssica, um dia depois da menina desaparecer, ele diz que já tinha procurado a polícia e registrado o desaparecimento, falou também que a polícia estava desconfiada que a garota tivesse ido embora com a mãe.
Polícia Civil informou que vai analisar os arquivos para depois falar novamente sobre o caso.
Por meio de nota, Jéssica Pires disse que possuía vínculo afetivo com a filha, visitava Eduarda uma vez por mês e conversava com ela todos os dias por telefone.
Explicou que a guarda foi concedida a avó em um processo judicial que começou em 2011. Jéssica diz que na época passava por dificuldades financeiras e emocionais. Disse que jamais maltratou a filha.
O corpo de Eduarda Shigematsu foi encontrado no dia no dia 28 de abril nos fundos de uma casa de aluguel da família. A menina havia desaparecido no dia 24. O pai dela, Ricardo Seidi, foi preso por ocultação de cadáver, ele confessou que enterrou o corpo da garoto após encontrar a filha enforcada.
Porém o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) revelou que a menina foi morta esganada. A polícia então pediu a prisão temporária, por 30 dias, de Seidi por homicídio qualificado. A avó de Eduarda também foi presa suspeita de envolvimento no crime.