Greve dos caminhoneiros provoca suspensão de aulas em escolas de mais de 70 municípios do PR

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 28/05/2018
Aulas foram suspensas no Colégio Agrícola de Apucarana por causa da greve dos caminhoneiros - Foto: Delair Garcia/TN

Os Núcleos Regioaais de Educação (NREs) de  quatro regiões do Paraná suspenderam as aulas dos colégios da rede estadual nesta segunda-feira (8). A situação é mais um efeito da greve de caminhoneiros que entrou no seu oitavo dia nesta segunda-feira (28), atinge todo o país e prejudicou principalmente o transporte escolar de estudantes de todo o Estado. Nesta segunda-feira (28), não haverá aula em todos os municípios dos núcleos de Pitanga, Guarapuava e Ivaiporã, além dos municípios subordinados ao NRE de Londrina. Juntos, os quatro núcleos parados congregam 47 municípios paranaenses. 

Fazem parte do núcleo de Londrina os municípios de Alvorada do Sul, Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Cambé, Centenário do Sul, Florestópolis, Guaraci, Ibiporã, Jaguapitã, Londrina, Lupionópolis, Miraselva, Pitangueiras, Porecatu, Prado Ferreira, Primeiro de Maio, Rolândia, Sertanópolis, e Tamarana. 

Outros 21 municípios do estado também suspenderam as aulas nesta segunda (confira os detalhes na tabela publicada no site da Secretaria Estadual de Educação). No entanto uma nova reunião na segunda vai atualizar a situação e definir o que deve acontecer durante o restante da semana. 

Apucarana e região
Em Apucarana (norte do Estado), o NRE tem 16 municípios jurisdicionados em seu setor e vai decidir hoje se aulas serão suspensas em toda a área. A chefe do NRE de Apucarana, Maria Onide Balan Sardinha, afirmou que a prefeitura está operando normalmente no transporte escolar, mas em Arapongas, Faxinal, Cruzmaltina e Mauá da Serra o transporte escolar foi suspenso por falta de combustível. 

"Em Apucarana as aulas foram suspensas no Colégio Agrícola Estadual Interventor Manoel Ribas, no Jardim Tibagi, e no Colégio Estadual Professora Godomá Belivacqua de Oliveira, na Vila Reis. No "Agrícola" as aulas foram suspensas porque não há mais gás para preparar a alimentação dos alunos que moram nas dependências do estabelecimento e boa parte dos professores e alunos são de fora e estão com problemas por conta dos protestos e consequente falta de combustível, como é o caso também no olégio Estadual Professora Godomá Belivacqua de Oliveira", explica Maria Onide. 

Aulas serão repostas
A superintendente da Secretaria de Estado da Educação Ines Carnieletto orienta que os pais procurem a escola de seus filhos ou o núcleo de educação da sua região para saber como ficará a situação durante a semana. No caso das escolas que suspenderam as aulas, a Secretaria informa que os alunos não serão prejudicados e as aulas serão repostas.