Bebê que teve indicação médica para aborto na Inglaterra é salvo em Londrina

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 29/03/2018
Talita com marido e a filha Ana Liz: vitória da vidade - Foto: Reprodução/ portal da CBN

A chefe de cozinha, Talita Azevedo, de 30 anos, de Cambé (norte do Paraná), residia com o marido, Alexandre Casabranca, na Inglaterra quando descobriu de que estava grávida de uma menina. Aos sete meses de gravidez, recebeu um diagnóstico: a criança tinha hidrocefalia, doença que provoca o aumento do volume de líquido no cérebro. Com a pressão, o órgão tem uma dilatação anormal, que pode provocar a morte da criança. 

Talita procurou ajuda dos médicos em Londres, que indicaram como melhor saída o aborto, mesmo com a gravidez avançada. O procedimento é legalizado por no país 50 anos.

Mesmo desiludida naquele momento, Talita não se satisfez com as indicações dos médicos ingleses e, com ajuda da família, resolveu retornar ao Brasil para procurar assistência médica. Com 37 semanas, a água no cérebro da bebê Ana Liz havia aumentado. 

Os médicos da equipe do Hospital Evangélico de Londrina, então, anteciparam o parto e buscaram a sobrevivência da criança. O neurologista Carlos Zicareli, junto a obstetra Lilian Vacari, foram os responsáveis pelo procedimento. Zicareli explica que a doença é comum, mas o procedimento adotado, nem tanto.

Após 13 dias, Ana Liz não tinha mais inchaço na cabeça por conta da antecipação do parto e o implante de uma válvula no crânio em seguida.Até o momento, o desenvolvimento dela é normal.

Coisa mais gratificante da vida
Talita afirmou que o sentimento de quase perder uma filha e, semanas depois, ter ela saudável em seus braços, foi a coisa mais gratificante da sua vida.

As informações são Rádio CBN/Londrina