IFPR inaugura usina solar e gera própria energia em Ivaiporã

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 10/01/2018
O projeto da Usina Fotovoltaica faz parte de um programa de energias renováveis e eficiência energética da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) - Foto: TNONLINE

O campus do Instituto Federal do Paraná (IFPR) de Ivaiporã (Norte do Paraná) inaugurou na semana passada uma usina solar que gera energia para abastecer todas as instalações. Além da economia, os alunos ainda vão poder estudar na prática como funciona esse sistema. O projeto da Usina Fotovoltaica faz parte de um programa de energias renováveis e eficiência energética da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Governo Federal e custou R$ 440 mil. 

Conforme o diretor do campus de Ivaiporã, Onivaldo Flores Junior, a usina fotovoltaica é formada por seis módulos totalizando 270 placas solares e cinco inversores de calor para energia elétrica que gera em torno de 70 MWh/mês. “A estimativa de economia de energia é de R$ 70 mil por ano”. Outra vantagem do sistema é que o excesso de produção da usina solar pode ser vendido para a distribuidora de modo quando não existe produção de energia solar, o instituto receberá a energia da Copel. 

“Em um momento como este sem aulas e praticamente sem consumo, o excesso é vendido para a Copel. Em algum momento, quando a energia consumida não for suficiente para o campus e durante o período noturno, por exemplo, utilizaremos a energia da concessionária que será descontado do nosso crédito”, relata Junior. 

Da forma como instalada, a central tem capacidade para instalar mais 150 placas. “A energia é captada por uma série de equipamentos (placas e inversores) e transforma a luz solar que entra nas placas de silício em energia elétrica, que alimenta a faculdade. Quanto mais energia produzirmos mais crédito geramos”, explica Junior. No Brasil foram selecionados dois campus por estado para a instalação da usina.  No Paraná, além de Ivaiporã, o campus de Paranavaí implantou a tecnologia.

Foto por Reprodução

Conforme o diretor do campus do IFPR, Onivaldo Flores Junior, a usina fotovoltaica é formada por seis módulos totalizando 270 placas solares - Foto: TNONLINE

PESQUISA
Além da redução de custos, os alunos vão poder pesquisar e aprender como funciona o sistema. “Esta central servirá também como laboratório. Nós temos cursos de eletrotécnica e estamos trabalhando para trazer o curso de Engenharia Elétrica em 2020. Para os cursos em andamento, vamos fazer algumas adequações na matriz curricular implementando algumas disciplinas focada em energias renováveis”, relata Junior. 

Ainda segundo Junior, o cenário brasileiro para geração de energia solar fotovoltaica é bastante favorável. “O Brasil é excelente para este tipo de tecnologia. Além disso, nossas tarifas são altas e sujeitas às oscilações, se chove menos do que o esperado, os preços sobem”, completa.