Famílias paranaenses têm média de três pessoas

Autor: Da Redação,
terça-feira, 31/08/2010

Cada família paranaense tem, em média, pouco mais de três pessoas. Este dado preliminar foi divulgado ontem no segundo balanço parcial sobre a coleta de informações para o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


A média brasileira também está em pouco mais de três pessoas em cada família, o que pode ser explicado pela queda na taxa de fecundidade, segundo Sinval Dias dos Santos, chefe do IBGE no Paraná.
 

A coleta dos dados para o Censo 2010 começou em 1.º de agosto e até agora 52,12% da população do Paraná já foi recenseada. Isto representa 5.569.811 pessoas, da população estimada de 10.686.000 paranaenses.

Os recenseadores já visitaram 2.229.000 domicílios, sendo que 1.754.000 estavam ocupados. A diferença está em imóveis vazios ou residências onde os moradores não se encontravam no momento da visita. Nestes casos, as equipes voltarão para as entrevistas.

Os municípios de Cascavel, Maringá, Londrina e Ponta Grossa estão com um índice de cerca de 60%. Há cidades em que a coleta de dados já cobriu 90% da população. A região com o menor índice é a Grande Curitiba, com 37,38%.
 

“Na primeira semana, houve dias de muita chuva e as equipes praticamente não puderam ir a campo”, explica Santos. Por causa disto, o IBGE já chamou mais recenseadores e vai fazer uma nova convocação.
 

O ritmo da coleta de dados está acelerado, segundo o IBGE. O novo sistema de coleta, no qual cada recenseador vai até os domicílios com um minicomputador portátil, vem contribuindo para a velocidade na obtenção das informações.
 

“Se não estivesse funcionando bem, não teríamos uma velocidade tão alta na coleta de dados”, afirma Santos. Desta forma, o trabalho deve terminar antes do prazo estipulado pelo instituto, em 31 de outubro deste ano. No Paraná, as equipes devem encerrar as atividades de coleta entre 15 e 20 de outubro.
 

As maiores dificuldades até o momento estão em condomínios e residências de classe alta, onde os moradores têm receio de abrir as portas para os recenseadores do IBGE pela questão de segurança.
 

Mas um indício de que a população está colaborando é o número pequeno que pessoas que preferem responder as perguntas do Censo pela internet. Para que isto aconteça, os recenseadores precisam fornecer uma senha especial.