Região tem manifestações hoje, mas adesão à greve geral é baixa

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 28/04/2017

Sindicatos de classe, entidades sociais e trabalhadores da região devem realizar manifestações em todo o país nesta sexta-feira (28). Na região, estão marcados atos contra as reformas da Previdência e Trabalhista em Apucarana, Arapongas e Ivaiporã. No entanto, poucos devem aderir à greve geral. Os manifestos contra as medidas do Governo devem começar às 7 horas na região. Em Apucarana, a concentração acontece na Praça Rui Barbosa, a partir das 9 horas. Em seguida, deve haver uma passeata nas ruas centrais do município. Sindicatos como o dos Bancários de Apucarana e Região, dos professores da rede estadual de ensino (APP-Sindicato) e o dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Apucarana e Região (Sessa) organizam a manifestação, entre outras entidades de classe e sociais. Bancários e carteiros não devem trabalhar hoje. 

“Nenhuma agência deve abrir em Apucarana. Esperamos uma grande manifestação, com trabalhadores de diversos setores, contra as reformas que são prejudiciais à classe trabalhadora”, afirma Maria Salomé Fujii, presidente do sindicato dos bancários. Arildo Ferreira de Castro, presidente da APP-Sindicato em Apucarana, afirma que a adesão será parcial nas escolas. “Nenhuma escola irá fechar. Todas irão funcionar, porém parcialmente. Estamos brigando por mais diálogo do Governo com a população. As reformas não podem ser feitas da maneira que estão”, diz. 

Em Arapongas, a manifestação acontece a partir das 7 horas na Praça da Igreja Matriz. Devem participar sindicatos como o dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Arapongas (Sticma), dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Arapongas e Rolândia (Stiaar), dos trabalhadores rurais, a APP-Sindicato, entre outras. Na cidade, há um impasse entre fechar ou não as indústrias, mas tudo indica que elas também não devem ser paralisadas, assim como em Apucarana. “Sabemos que as empresas estão fazendo uma campanha para que o pessoal vá trabalhar. 

Então, fica difícil saber se alguém vai aderir à greve. O que estamos fazendo é conscientizar os trabalhadores para a gravidade da situação”, afirma Carlos Roberto da Cunha, presidente do Sticma. O presidente do Stiaar, Anderson Zanelato, lembra que a situação é preocupante. “Essas reformas lesam muito o trabalhador. Por isso, precisamos nos manifestar”, ressalta ele. Já em Ivaiporã, a movimentação acontece na Praça Manoel Teodoro da Rocha, antiga Praça Presidente Kennedy. 

O Sindicato Rural de Ivaiporã, a APP-Sindicato e demais entidades de classe e sociais devem fazer parte do movimento. O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio ainda não havia definido a situação. “O trabalhador rural deve lutar contra isso. Dizem que será benéfico para nós, mas eu não acredito. A aposentadoria, por exemplo, já é difícil para quem é do campo hoje em dia. Acreditamos que a situação vai piorar ainda mais se as reformas passarem”, destaca Donizete Pires, presidente do sindicato dos trabalhadores rurais.