Balanço da Secretaria de Saúde aponta 3 casos de gripe na região

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 26/04/2017

Os primeiros casos de gripe começam a se registrados na região. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que fez um alerta ontem para que a população procure os postos de vacinação devido a previsão de queda brusca de temperatura nos próximos dias, três casos foram confirmados na área da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, dois em Jandaia do Sul e um em Faxinal. Os números são do último boletim da Sesa, divulgado semana passada, que aponta 26 casos da doença em todo Estado. 

A maior parte são de Influenza H3 (19 casos), seguido por Influenza B (6 casos) e H1N1 (1 caso). Os dois casos de Jandaia do Sul são de H3 e o de Jandaia é de Influenza B. A vacina da gripe demora cerca de 10 a 15 dias para começar a fazer efeito. Na primeira semana de campanha, 20% da população-alvo foi imunizada. A meta para este ano é vacinar 90% do público que tem direito a imunização gratuita, pelo sistema público de saúde. A vacina está disponível em unidades de saúde de todo o Paraná até o dia 26 de maio. “

As previsões indicam uma queda brusca nas temperaturas em diversas regiões do Estado, ainda esta semana. Não podemos esperar a chegada do frio e o aumento no número de casos para buscar a vacina”, diz o coordenador estadual de Imunização, João Luís Crivellaro. 

Ele explica que a proteção máxima é atingida depois de 45 dias, aproximadamente. “Também é importante lembrar que o efeito da vacina dura um ano. Portanto, quem tomou a vacina no ano passado, deve se imunizar novamente em 2017”, afirma. Crivellaro destaca, ainda, que medidas simples podem evitar a gripe. 

“Lavar bem as mãos com água e sabão sempre que tocar as superfícies e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar limitam a circulação do vírus no ambiente.” 

Público
Dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização mostram que as melhores coberturas vacinais do Estado estão entre os idosos (maiores de 60 anos) e puérperas (pós-parto de até 45 dias), que vacinaram 25% e 28%, respectivamente. 

A maior preocupação são as crianças de seis meses a quatro anos. Até o momento, apenas 10% deste público foi imunizado. A vacina também está disponível para gestantes, profissionais de saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e professores da rede pública e privada em atividade.