Providência volta a atender usuários da 'Nossa Saúde'

Autor: Da Redação,
terça-feira, 17/08/2010
Hospital da Providência havia parado de atender os usuários no dia 21 de julho

O Hospital da Providência retomou ontem o atendimento aos cerca de mil usuários da operadora “Nossa Saúde”, em Apucarana. Desde o dia 21 de julho, a unidade havia suspendido a prestação de serviços aos beneficiários do plano em função de uma rescisão contratual envolvendo as duas empresas. A decisão havia sido amparada pelo Tribunal de Justiça do Paraná.
 

Ontem, no entanto, representantes do hospital e do “Nossa Saúde” se reuniram com o Ministério Público e estabeleceram mais um capítulo na negociação para a volta do atendimento aos usuários do plano. O promotor de Defesa do Consumidor, Walter Shinji Yuyama, explica que um novo encontro está marcado para o dia 3 de setembro.


“Este foi o prazo estabelecido para que o hospital analise a minuta de contrato encaminhada pela ‘Nossa Saúde’. Mesmo assim, até esta data, todos os beneficiários poderão ser atendidos, independente se estão em situações de emergência ou urgência”, diz. Isso inclui também, conforme ele, casos de cirurgias consideradas eletivas.
 

O promotor aponta que tanto hospital como a operadora estão dispostos a renovar o contrato. “O que estamos aguardando é análise da tabela de custas, o valor que o plano deverá repassar ao hospital pelo serviço”, observa.
 

Para o assessor jurídico do Hospital da Providência, Alex Stankewicz, as discussões sobre a rescisão contratual envolvendo o “Nossa Saúde” estão caminhando. “Estamos analisando a minuta e voltaremos a conversar no dia 3”.


Em nota enviada à Tribuna, a assessoria de imprensa da “Nossa Saúde” informa que espera que um novo contrato seja firmado com o hospital nesta data, reforçando o “compromisso na prestação de serviços de qualidade e superação de expectativas dos seus clientes e parceiros”.


O imbróglio envolvendo o plano de saúde e o hospital teve início em 2007, quando o Providência notificou a “Nossa Saúde” sobre a intenção de suspender a prestação de serviços. A operadora entrou na Justiça para impedir a rescisão contratual, mas a decisão do Tribunal de Justiça, anunciada em julho, foi favorável ao hospital.