Mulher é suspeita de agredir filho de 4 anos no Hospital Materno Infantil

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 16/05/2016
Fachada do Hospital Materno Infantil (Foto: José Luiz)

Uma mulher é suspeita de agredir seu próprio filho, de quatro anos, dentro do Hospital da Providência Materno Infantil, em Apucarana (norte do Paraná). A situação foi registrada na sexta-feira (13) após algumas denúncias sobre o caso, que vieram através de outras pessoas que compartilhavam o mesmo espaço onde o menino estava internado e que flagraram a suposta ação da mãe. Uma filmagem foi postada em rede sociais.

De acordo com relatos de testemunhas, o menino estava internado no hospital havia cinco meses, e necessitava usar sondas. A criança teria recebido alta na sexta-feira de manhã e acabou retornando ao hospital por volta das 21h40 do mesmo dia.

O menino teria voltado para o hospital com hematomas na cabeça, pois de acordo com a mãe, ele teria caído e se machucado. 

O Hospital Providência Materno Infantil divulgou nessa segunda-feira (16) uma nota de esclarecimento a respeito da situação de que uma mãe estaria agredindo seu próprio filho dentro do hospital.

De acordo com a assessoria do hospital, o Conselho Tutelar de Marilândia do Sul (PR), cidade onde mãe e filho residem, já estava investigando a suspeita de maus tratos e realizando visitas diárias na casa da mulher.

Na sexta-feira (13), a Assistente Social do hospital atendeu a situação e ouviu as mães que flagraram a suposta agressão. De acordo com elas, a mãe agia na ausência da equipe hospitalar. Enquanto as enfermeiras saíam do quarto, a mãe agredia a criança, que pedia até por socorro. A mãe da criança, no entanto, nega as acusações.

Veja abaixo, na íntegra, a Nota de Esclarecimento divulgada pela assessoria do hospital

1. Ao tomar conhecimento das agressões, através do relato de uma acompanhante de paciente no dia 13 de maio do corrente ano, a enfermagem não se omitiu ao caso e tomou as providências cabíveis, ou seja: comunicou a assistente social do Hospital Materno Infantil, que imediatamente, no mesmo dia 13 de maio (sexta-feira), conduziu o trâmite junto ao Conselho Tutelar de Marilândia do Sul, cidade onde a criança e a mãe residem;

2. A assistente social conversou com uma mãe acompanhante que relatou o caso e se propôs a fazer a denúncia formalmente ao Conselho Tutelar. A assistente social então solicitou ao Conselho Tutelar de Marilândia do Sul que comparecesse ao Hospital. Na mesma data, três conselheiros colheram depoimentos da denunciante e de outras duas acompanhantes de pacientes que testemunharam a agressão, ainda na tarde de sexta-feira (13);

3. No relato das três mães a maior perplexidade consiste no fato de que na ausência da equipe médica e de enfermagem a mãe agredia o menino B. T. B, 4, e quando alguém da equipe estava presente ela era amorosa e carinhosa com a criança;

4. O Hospital Providência Materno Infantil ressalta que todo o trabalho que envolve o direito de menores, como questões relacionadas à agressão e violência são direcionados e conduzidos pela assistente social, uma vez que esta profissional tem contato com a rede de serviços que protegem as crianças, cabendo ao Conselho Tutelar e Ministério Público, juntamente com o Poder Judiciário, conduzir o caso;

5. O Hospital Materno Infantil também destaca que sempre contribui para que os órgãos competentes desempenhem seu trabalho com agilidade no ambiente hospitalar; 6. O paciente B.T.B, 4 anos, segue internado sem previsão de alta. 

Apucarana/PR, 16 de maio de 2016.