Jovem faz disparos na festa do Núcleo João Paulo

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 12/04/2010
Núcleo João Paulo tem cerca de 15 mil habitantes

O Núcleo Habitacional João Paulo, em Apucarana, fez 32 anos no final de semana e durante os festejos um jovem fez disparos de arma de fogo tentando acertar outro jovem, mas ninguém ficou ferido. O autor dos tiros fugiu. O fato provocou grande correrria e  um show que ocorreria no domingo à noite foi suspenso por questão de segurança .A ocorrência policial não constou nos relatórios daivulgados pela PM. A Polícia Civil investiga o caso.

"Por sorte, ninguém ficou ferido e a festa transcorreu dentro do esperado, Tomamos a inicitiva de cancelar o show que ocorreria no domingo a noite por questão de segurança", afirmou o vereador Alcides Ramos (DEM), um dos idealizadores do evento. Os festejos foram realizados  na Rua Tibagi, próximo a Igreja Nossa Senhora de Fátima.

HISTÓRIA - Construído no início dos anos 80, com ruas e avenidas planejadas e rede de esgoto, o Núcleo João Paulo  logo foi ocupado por famílias de operários, que trabalhavam nas fábricas da região Oeste da cidade.


Nessas três décadas muitas coisas mudaram. O presidente da associação de moradores, Benedito Valentino dos Santos, 58 anos, residente há 28 anos no João Paulo, relata que no início não havia asfalto, mas que hoje a realidade é bem diferente. “Atualmente o comércio é bem ativo com supermercados, farmácias e lotéricas. Também temos várias escolas e empresas de serviços”, enfatizou Santos.


Percebendo a necessidade local, muitos moradores resolveram investir no próprio bairro e se tornaram empreendedores. Este é o caso do empresário Márcio Antoniassi, 42 anos. Ele tem uma farmácia há 16 anos no João Paulo. “Percebi que as pessoas se deslocavam até a região central para comprar medicamentos e perfumaria. Então, pensei que eles poderiam passar a comprar aqui mesmo”, conta.


Outro morador que também enxergou oportunidade para abrir seu próprio negócio foi o comerciante Aparecido Ferreira, 39 anos, o Cido do mercado. Ele mora no bairro desde quando tinha 17 anos. E assim como Antoniassi, Ferreira também acreditou e empreendeu. Começou com um bar, mas os clientes sempre pediam algo a mais. “Foi procurando atender esses pedidos que nasceu o nosso supermercado. Hoje, além da parte de mercearia, temos açougue e feirinha”, diz.


Com o passar dos anos e os investimentos dos moradores, o bairro passou a ser independente com mercados, lojas, escolas, fábricas e serviços.