Vendedores autônomos, ambulantes e artesãos que trabalham durante a 6ª Festa Nacional de Santo Expedito destacam o clima positivo do ambiente. Até quem não é católico se encanta com as declarações de fé, como a tapioqueira evangélica Maria Aparecida da Silva, 35 anos, que participa há 4 anos do evento.“As pessoas sempre deixam uma mensagem boa e isso faz bem para alma, faz com que a gente renove a nossa fé”, diz.
A tapioqueira enfatiza que cada pessoa tem a sua fé. “Tudo o que vem do Senhor faz bem ao ser humano e onde um ou mais estiver reunido em seu Nome lá Ele estará. Somos todos parte de uma mesma família”, acredita Maria. Ela disse que nunca se incomodou de trabalhar na festa de Santo Expedito. “O ambiente é muito tranquilo, não tem confusão e é sempre bem organizado e seguro”, ressalta.
A artesã Luzia Veríssima de Oliveira, 56 anos, participa desde a primeira edição do evento, e diz que é diferente trabalhar na Festa Nacional de Santo Expedito. “Sempre conhecemos pessoas novas e com elas histórias de fé e superação”, frisa. Ela diz que também é devota de Santo Expedito e que sempre pede a sua intercessão. “Ele sempre atende os corações aflitos”, afirma.
O artesão João Evangelista de Souza, 71 anos, também se sente envolvido com o Parque Santo Expedito. Ele conta que a neta recebeu uma bênção. “A minha neta nasceu com uma doença rara. Ela não se movimentava, era toda molinha, a cabeça não firmava. Um dia o meu genro a trouxe aqui e a banhou na água, depois de uma semana, ela já estava toda firminha”, lembra. Segundo ele, a neta é a única do Paraná que tem esta doença – que ele não recorda o nome - e consegue andar. “Este lugar é especial para mim por este milagre que aconteceu na minha família e por tantos outros que ouvimos”, destaca.