Curitiba pretende entregar até o fim do ano uma aldeia indígena urbana, no Campo de Santana. Segundo a prefeitura, a área de 44 mil m² vai abrigar 35 famílias das etnias guarani, caingangue e xetá, originárias do interior do Paraná e Santa Catarina, que vivem na periferia da capital paranaense.
Ainda de acordo com a prefeitura, na aldeia Kakané Porã (fruto bom da terra) vão viver três dos últimos sete representantes dos xetás. As casas foram dispostas sem cerca e ao redor de uma praça, com o intuito de reproduzir uma comunidade indígena.
A prefeitura afirma também que as casas não poderão ser cedidas, vendidas nem serem usadas com fins comerciais. As residências tem 38 m², dois quartos, cozinha, banheiro e uma sala sem parede externa que, de acordo com o governo municipal, é para preservar o contato do índio com o ar livre.