Oficializado nesta terça-feira, 29, como candidato do Republicanos à presidência da Câmara, o deputado Hugo Motta (PB) afirmou que acredita no apoio do PL à sua campanha. A declaração ocorreu após uma reunião de integrantes do partido Republicanos na sede do diretório nacional, em Brasília.
"Absolutamente, eu vejo o PL como um partido que estará ao nosso lado. Nós temos conversado com o líder Altineu, com o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, com o ex-presidente Bolsonaro, reafirmando o compromisso com a importância que o PL hoje tem na Casa. É o maior partido da Casa", afirmou.
Motta prosseguiu: "Vamos respeitar os espaços do PL, valorizar a bancada, termos a condição de dialogar sobre os temas que são importantes para essa bancada".
Na sequência, Motta disse que a proposta que dá anistia aos condenados pelo 8 de janeiro não deve ser o único elemento considerado ao negociar o apoio do PL.
Integrantes do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro defendem a aprovação de um projeto que livra os condenados das penas aplicadas por envolvimento com as manifestações.
Na ocasião, Motta foi questionado por jornalistas se a criação de uma comissão especial poderia afastar o PL de sua candidatura, já que a tramitação será prolongada.
"Não vejo um assunto, por mais importante que seja, que é o PL da anistia, como o único ponto a ser levado em consideração, até porque nós não estamos assumindo compromisso contrário ao PL da anistia", declarou.
Ele acrescentou: "Estamos dizendo que é um tema que será debatido e discutido, e o presidente da Casa, decidiu, por essa complexidade, ter uma comissão para discutir só esse tema."
Mais cedo, Lira também afirmou que a Lei da Anistia "não pode, jamais, se converter em indevido elemento de disputa política, especialmente no contexto das eleições futuras para a Mesa Diretora da Câmara".