Em depoimento a comissão da CPI da Covid, nesta quarta-feira, 19, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que deixou a pasta, após ter cumprido a missão dada pelo "comandante supremo das Forças Armadas", o presidente Jair Bolsonaro.
Indagado por Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, sobre “a que vossa excelência atribui à sua demissão do Ministério da Saúde?”, Pazuello foi breve: “missão cumprida”.
Ao chegar à CPI, Pazuello afirmou que assumiu a pasta atendendo uma ligação de Bolsonaro e deixou claro que contou com a anuência do comando do Exército para assumir o cargo, em princípio como número 2 da pasta, por um período de 90 dias.
“Já em Brasília me reuni com o comandante do Exército [à época, Edson Pujol] e ficou acertado que nós receberíamos 15 oficiais para auxiliar em cargos-chaves e que a missão teria um período de 90 dias. Ao final de 90 dias, nós reverteríamos para a força e, no meu caso, voltaria para o comando da 12ª região militar em Manaus”, disse Pazuello.
Com informações: Revista Fórum