O presidente da Venezuela, Nicólas Maduro, afirmou na rede social X (antigo Twitter) que prendeu mais de 1.200 pessoas por estarem envolvidas com os protestos realizados na última segunda-feira (29). As manifestações passaram a ser realizadas após Maduro ter sido declarado o vencedor das eleições presidenciais de 2024 no país. A oposição contesta o resultado e afirma que possui acesso a um número suficiente de atas eleitorais que confirmariam a vitória de Edmundo González.
O resultado gerou tumultos em várias regiões do país. Em relação às pessoas detidas, o mandatário prometeu enviá-las para prisões de segurança máxima. “Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo”, disse na publicação.
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As eleições ocorreram no domingo (28). A oposição relata que o resultado "não foi limpo", uma vez que o candidato Edmundo González venceu a presidência com pelo menos 70% dos votos.
As ações contra o resultado das eleições provocaram a morte de pelo menos 12 pessoas.
Investigação
A Suprema Corte da Venezuela convocou, na quinta-feira (1º/8), 10 candidatos à presidência, entre eles, Maduro e González, para comparecer nesta sexta-feira (2/8) e dar início à investigação dos resultados eleitorais.
O ditador também acusou os líderes da oposição, María Corina Machado e Edmundo González, de incitarem atos violentos no país, afirmando que ambos deveriam estar “atrás das grades”.
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