Lei que obriga uso do extintor de incêndio em carros avança no Senado

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 02/12/2024
Senador Eduardo Braga defende o retorno da obrigatoriedade como uma questão de segurança

Uma proposta criada pelo senador Eduardo Braga (MDB - AM) pode tornar o extintor de incêndio obrigatório em carros. O uso do item se tornou facultativo em carros de passeio em 2015. De acordo com a Agência Senado, o projeto de lei já recebeu a aprovação da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) e segue agora para votação no Plenário do Senado. Saiba o que mudará com a nova lei para extintor de incêndio e o que diz o Projeto de Lei.

Em 2015, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu que os veículos de passeio não precisavam mais carregar o equipamento. 

O senador Eduardo Braga defende o retorno da obrigatoriedade como uma questão de segurança. Para ele, o equipamento, que custa cerca de R$ 80 e tem validade de cinco anos, não representa um peso significativo no orçamento. Ele ressalta que 17% dos recalls no Brasil envolvem problemas que podem gerar incêndios. “É um item essencial que pode salvar vidas em situações críticas”, argumenta Braga.

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Outra justificativa apresentada é que o Brasil, como signatário da Regulação Básica Unificada de Trânsito, já concorda com outros países sul-americanos sobre a obrigatoriedade do extintor em veículos.

Nem todo mundo está a favor. Entidades como a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) e a Anfavea questionam a necessidade do equipamento. Eles afirmam que, com os avanços tecnológicos nos veículos, os riscos de incêndios diminuíram significativamente.

Além disso, especialistas apontam que o extintor é útil apenas no início de um incêndio. Se o fogo se espalhar, ele se torna ineficaz. Também é citado o exemplo de países como Estados Unidos e várias nações europeias, onde o uso do equipamento não é exigido.

O extintor ABC: o modelo sugerido

O projeto propõe que o modelo obrigatório seja o extintor ABC, capaz de combater incêndios em materiais sólidos, líquidos inflamáveis e até equipamentos elétricos. Essa escolha busca aumentar a eficiência do equipamento em diferentes situações.

E agora, motoristas?

A discussão sobre o retorno do extintor de incêndio no carro está longe de acabar. O Senado ainda deve avaliar a real necessidade do equipamento, pesando segurança e custo para os motoristas. Enquanto isso, a polêmica segue, dividindo opiniões entre os que priorizam a prevenção e os que veem na medida um gasto desnecessário. Fique ligado: a decisão final pode impactar diretamente o seu bolso e a segurança no trânsito!

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Fonte: Click Petróleo e Gás.